Mauro quer apoiadores de Bolsonaro e pastores "arregaçando as mangas" em MT

Jad Laranjeira

 

O governador Mauro Mendes (União) convocou políticos que utilizaram a imagem do presidente Jair Bolsonaro (PL), durante o primeiro turno das eleições de 2022, a “arregaçar as mangas”, e trabalhar pela reeleição de Bolsonaro.

Mendes promoveu um encontro na manhã desta quinta-feira (13), em Cuiabá, com aliados políticos e apoiadores do presidente. O objetivo do grupo é criar uma "coordenação de campanha", envolvendo diversos partidos, para dar suporte a Bolsonaro em Mato Grosso neste segundo turno.

“Teve muita gente que utilizou a imagem do Bolsonaro no primeiro turno. Tem que arregaçar as mangas agora e trabalhar por ele”, afirmou o governador.

No evento desta quinta-feira, boa parte dos políticos que se alinham a Jair Bolsonaro, e que utilizaram o prestígio político do presidente como um “abre alas” de suas campanhas, marcaram presença – os deputados federais eleitos, Abílio e Coronel Fernanda, ambos do PL, o ex-Chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Mauro Carvalho, o deputado estadual eleito, Diego Guimarães (Republicanos), o deputado estadual reeeleito, Valmir Moretto (Republicanos), além de políticos derrotados em 2022, como o deputado estadual João Batista do Sindspen (PP), e o vereador de Cuiabá, Dilemário Alencar (Podemos).

Uma presença que foi sentida no evento, entretanto, é talvez o principal nome que recebeu apoio direto do presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022 em Mato Grosso. O senador Wellington Fagundes (PL-MT), reeleito para mais um mandato de 8 anos, não estava presente no encontro promovido por Mauro Mendes.

Fagundes está em Portugal numa conferência sobre economia e exportações.

“Teve gente que fez do Bolsonaro ‘abre alas’ da campanha e agora tem que vir para a campanha do segundo turno. Se ganhou ou se perdeu, tem que continuar defendendo, e é isso que vou pedir e cobrar que todos façam”, afirmou o governador.

MITO É MEU PASTOR

Mauro Mendes também destacou a importância do público evangélico para o segundo turno das eleições de 2022. A parcela da população é mais simpática a Jair Bolsonaro do que a seu adversário, o ex-presidente Luiz Inácio “Lula” da Silva (PT).

Na avaliação do governador, os pastores evangélicos, por exemplo, conseguem "chegar" às pessoas de forma que nem mesmo os políticos profissionais alcançam. “Precisamos chamar mais os pastores, conversar mais com a igreja, é muito importante o engajamento das igrejas, porque elas têm a capacidade de chegar em alguns públicos com muito mais eficiência, do que nós políticos conseguimos fazer. A gente sabe que grande parte da igreja do brasil, estão com o presidente Bolsonaro, mas agora é hora de apertar o pé”.