O deputado estadual Ondanir Bortolini, o Nininho, está sem filiação partidária após oficializar sua saída do Partido Social Democrático (PSD) com anuência expressa da legenda. A decisão, formalizada em documento assinado pelo presidente estadual do PSD e ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, no dia 9 de abril, garante que o parlamentar não corra o risco de perder o mandato na Assembleia Legislativa (ALMT).
Uma certidão da Justiça Eleitoral, emitida em 30 de abril, confirma que Nininho não está vinculado a nenhum partido atualmente. A desfiliação ocorre em um contexto de insatisfação do deputado com a direção do PSD, especialmente após as eleições de 2022, quando o partido apoiou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Além disso, a sigla formou aliança com a candidatura de Márcia Pinheiro (PV) ao governo de Mato Grosso — grupo político adversário do governador Mauro Mendes (UB) que foi reeleito naquela ocasião. Outro fator é o partido, conhecido por ser de centro do espectro político, ter se posicionado mais à esquerda desde então.
Com a saída do parlamentar, o PSD passa a ter apenas um representante no Parlamento Estadual, o deputado e ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos. Nininho ainda não definiu seu novo partido, mas mantém conversas com legendas como União Brasil de Mendes, o PRD de Mauro Carvalho e o Republicanos, do vice-governador Otaviano Pivetta.
O Republicanos é o favorito para sua possível filiação, tendo em vista a eventual candidatura de Pivetta ao Paiaguás em 2026.
Trajetória partidária e política
Antes de ingressar no PSD em março de 2016, Nininho passou por Democratas (DEM, atual União Brasil), PDT e Partido da República (PR, atual PL). Sua carreira política inclui três mandatos como prefeito de Itiquira: de 1993 a 1996, 2001 a 2004 e 2005 a 2008.
Cuiabano
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