Com prazo de entrega já estourado, a trincheira do Santa Rosa, na avenida Miguel Sutil, tem mais um problema para a continuidade das obras. Nesta quinta-feira, o Ministério Público Estadual pediu a paralisação das obras.
De acordo com o promotor Gérson Barbosa ao FOLHAMAX, a empresa Camargo Campos não cumpriu com o programa de estabilidade para segurança dos operários. Foi feito um compromisso das empresas executoras das obras de mobilidade urbana na capital com o Ministério Público do Trabalho para a implantação deste programa. “O programa é de suma importância para os trabalhadores e para a população de maneira geral”, explicou o promotor.
Além disso, a empresa e a Secopa (Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo) não apresentaram as condicionantes exigidas pela Secretaria de Meio Ambiente para a execução da obra. Com isso, a licença ambiental para a continuidade dos trabalhos não será renovada, de acordo com o MPE.
A obra da trincheira do Santa Rosa é uma das mais problemáticas executadas na capital. Orçada em R$ 26,3 milhões, ela é executada pela empreiteira Camargo Campos, que substituiu a Ster Engenharia, empresa que abandonou os serviços no início de 2013.
A trincheira tem 520 metros de extensão, após a conclusão a obra irá revitalizar o fluxo de trânsito de diversos bairros de Cuiabá, entre o Goiabeiras e o Santa Rosa. Os serviços estão na reta final e as vias laterais já foram liberadas para o trânsito. Todavia, desde o final da Copa do Mundo o número de trabalhadores no canteiro de obras reduziu drasticamente, atrasando ainda mais a entrega.
Rolf Hans
Sexta-Feira, 22 de Agosto de 2014, 07h15aguinaldo
Quinta-Feira, 21 de Agosto de 2014, 20h50Odenor
Quinta-Feira, 21 de Agosto de 2014, 20h35