O governador de Mato Grosso afirmou que tem adotado medidas que visem o bem comum de todos os mato-grossenses e, por conta disso, não poderia focar apenas no pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores. À impresa, após evento de anúncio do pacote de isenções fiscais realizado no Palácio Paiaguás, na tarde de terça-feira (29), Mendes disse que "não pode ficar pensando todos os dias nessas 3 siglazinhas" após ser confrontado sobre a renúncia bilionária e o não pagamento do reajuste.
O pagamento da RGA tem sido um dos principais pontos críticos entre a relação do governador junto aos servidores. De um lado, o sindicato cobra reajuste de 22%. Contudo, segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022, aprovada nesta quarta-feira (29), a revisão será de 6,05%.
No bojo da discussão, Mendes apontou que além da atenção dividida com todos os setores, o Executivo está limitado por lei a executar alteração no valor de despesa com pessoal. "O Estado existe para prestar serviços para 3,5 milhões de mato-grossenses. Eu não posso ficar aqui todos os dias pensando nessas 3 siglazinhas como alguns pensam. E é legítimo. Agora, eu enquanto governador tenho que olhar para Mato Grosso inteiro", disse.
"E este ano temos uma lei, chama lei 173 que proíbe qualquer modificação na despesa do pessoal. O ano que vem já está projetado isso. Fazer planejamento é cuidar de tudo, olhar para todas as áreas, olhar para todos os setores", acrescentou.