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presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Cuiabá, vereador Ricardo Saad (PSDB) visitou as obras do Hospital São Benedito na manhã de hoje (12). A unidade está sendo reformada para aumentar a capacidade de atendimento da Capital.

Serão mais de 100 novos leitos. A expectativa é que a obra seja entregue por completo no início de agosto. No entanto, o secretário municipal de Saúde, Werley Peres acredita que o Hospital poderá funcionar durante as obras da Copa do Mundo como leitos de retaguardas.

Para tanto, somente o terceiro e o quarto andar da unidade, que será destinado a enfermaria, seriam liberados. Para isso acontecer, entretanto, a pasta defende a liberação de recursos por parte do Governo Federal.

Diante disso, o parlamentar tucano acredita que o antigo Hospital das Clínicas não irá funcionar para a Copa do Mundo. Contudo, afirma estar otimista quanto ao termino da reforma em agosto, uma vez que a obra está em estágio avançado.

"O secretário está sendo otimista demais quanto aos prazos, e o meu papel e ser realista. Não vejo condições de este Hospital estar funcionando para a Copa, mesmo sendo como leitos de retaguarda. Nem a liberação do recursos para a compra de equipamentos parte do Ministério da Saúde houve ainda, e estamos a um mês da Cora. Agora, estou confiante quanto ao termino de toda a obra estrutural em agosto e o funcionamento da unidade até setembro", pontua.

O engenheiro responsável pela obra garante que 50% das obras já estão concluídas. A enfermaria, localizadas no terceiro e quarto andar, é a que está em estágio mais avançado. Conforme o secretário, restam apenas pequenos acabamentos.

O mesmo ocorre com a recepção que fica no primeiro andar da unidade. O que deve demandar mais tempo é cuidado são o segundo e o quinto andar, onde ficarão a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e o centro cirúrgico, respectivamente.

O projeto inicial previa a construção de 126 leitos, sendo destinados 96 para enfermarias e 30 para Unidades de Terapia Intensiva (UTI), onde serão realizadas cirurgias ortopédicas, neurológicas e cardiológicas. 

Peres, entretanto, afirma que este número teve que ser reduzido para 117, devido a adequações ao RDC 50. "São normas de vigilância que determina que os leitos tem que estar de acordo ao espaço. Se você não respeitar isso, você não recebe recursos do Governo Federal", explica.