Documentos apreendidos pela Policia Federal durante a operação “Malebolge” – 12ª fase da Ararath - na residência do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e sócio da empresa Três Irmãos Engenharia, Carlos Avalone Júnior, revelam vários repasses feitos pelo gabinete do ex-governador Silval Barbosa à empresa da família Avalone poucos dias antes de encerrar o seu mandato. De acordo com relatório da PF, tais repasses podem estar ligados as devolução de recursos de obras públicas tocadas pela Três Irmãos Engenharia para que Silval pudesse pagar propina a diversos agentes públicos.
“Assim, frente aos lançamentos de transferências online via TED registrados em documento contábil da empresa Três Irmãos Engenharia, que perfazem o montante de R$ 3.087.322,02 milhões com histórico que remete ao recebimento de receita do Gabinete do governador sendo estas transações datadas de 22 de dezembro de 2014 - poucos dias antes da saída de Silval Barbosa do Governo do Estado e considerando-se que o próprio Silval Barbosa informou, em Termos de Declarações prestados perante o Ministério Público Federal, que teria se utilizado de cheques emitidos pela empresa três irmãos engenharia para realizar repasses de propina, suspeita-se que tais lançamentos de Receita do Gabinete do governador possam estar relacionados com esses eventos ora mencionados”, diz trecho do relatório encaminhado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, e para a procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
A PF ainda sugere que seja quebrado o sigilo bancário da empresa. “Sugere-se que seja solicitado o afastamento do sigilo bancário das contas da Três Irmãos Engenharia no período de 01 de agosto de 2014 a 30 junho de 2015, a fim de confirmar se os mencionados recebimentos de capital, bem como se os lançamentos relativos à apresentação de tais cheques, estão registrados nas contas bancárias da referida empresa”, diz outro trecho do relatório.
A PF ainda alega que encontrou constatações de divergências entre operações financeiras e documentos utilizados para justificá-las. Em sua delação Silval afirma que Avalone e seus irmãos, que são sócios na empresa Três Irmãos, pagaram propina com um cheque sem fundo.
A propina seria proveniente de contratos do programa “MT Integrado”, que assegurava investimentos de aproximadamente R$ 1,5 bilhão para pavimentação. Avalone teria entregue cerca de R$ 2 milhões em cheques ao ex-governador Silval Barbosa a título de propina do “retorno” dos contratos das obras.
Alguns desses cheques (R$ 800 mil), no entanto, teriam retornado por falta de fundos e acabaram não sendo posteriormente quitados. O secretário Carlos Avalone nega às acusações desde que vieram à tona. A nossa reportagem não conseguiu contato para que ele comentasse o relatório da PF.
LUNETA
Quarta-Feira, 07 de Fevereiro de 2018, 14h10celina
Quarta-Feira, 07 de Fevereiro de 2018, 12h37benedito costa
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