A decisão do governador Silval Barbosa (PMDB) em permanecer no Governo pode ser uma “brecha” para o PR continuar comandando as secretarias que ocupa, mesmo que opte pelo apoio a candidatura do senador Pedro Taques (PDT) nas eleições de outubro. O entendimento partiu do deputado federal e presidente do partido em Mato Grosso, Welington Fagundes (PR).
“A presença do Silval no Governo significa manter o compromisso das eleições passadas”, avaliou o deputado em entrevista ao programa Preto no Branco (TV Pantanal).
Hoje, o PR participa do Governo Silval Barbosa ocupando secretarias e autarquias importantes, como Esporte e Lazer, com Anannias Filho, Planejamento, com Arnaldo Alves, Detran, Eugênio Destri, Secopa, Maurício Magalhães, Indústria e Comércio, Alan Zanatta e Transporte, Casa Civil, com Pedro Nadaf, e Pavimentação Urbana, com Sinésio Alcântara. “Os projetos desenvolvidos com participação do PR terão sua continuidade”, colocou Fagundes.
Sobre as conversas para definir o rumo do partido nesta eleição, o dirigente partidário citou que os diálogos com os dois grupos políticos que tendem a polarizar a disputa são feitos de forma natural. “Não temos dificuldade em apoiar ninguém. Vamos firmar uma aliança com quele que apresentar o melhor projeto para a poulação”, frisou.
Fagundes declarou que as conversas com o grupo oposicionista, liderado pelo senador Pedro Taques, evoluíram nos últimos dias. Na terça-feira, a bancada do partido na Assembleia se reuniu com o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), que tem coordenado a pré-campanha do pedetista, para discutir o apoio ao senador. “A conversa do Mauro com nossos deputados evoluiu”, assinalou.
O parlamentar frisou que o PR não faz exigências sobre vaga a majoritária, porém quer garantir a mesma representatividade no próximo pleito. Hoje, o partido possui um senador, sete deputados estaduais e um federal. “O PR tem sua força política e pretende mantê-la. É neste sentido e nos bons projetos para o desenvolvimento de Mato Grosso que estamos conversando com os pré-candidatos”, pontuou.