O deputado Arthur Maia (União-BA), presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, comentou sobre a nova confusão armada pelo deputado federal Abílio Brunini (PL-MT) durante o depoimento do General Augusto Heleno nesta terça-feira (26). Maia chegou a expulsar o mato-grossense, que se negou a sair do local e a sessão foi suspensa.  

Tudo começou quando o General Heleno, que foi ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), respondia perguntas da deputada Duda Salabert (PDT). Em dado momento, a parlamentar afirmou que Heleno poderia ser preso.

Abílio e outros oposicionistas não gostaram e o bate boca se iniciou. Foi quando o presidente Arthur Maia ameaçou o deputado de Mato Grosso com expulsão. Abílio não obedeceu e a sessão foi suspensa, sendo retomada uma hora e meia depois, sem a presença do pré-candidato a prefeito de Cuiabá.

Embora acredite que “faz parte” os ânimos se exaltarem, Arthur Maia afirmou que alguns parlamentares estão usando a CPMI para fazer um circo. “Faz parte, mas tem gente que quer se promover à custa do bate boca e da irritação. Tem gente que vem à CPI fazer o papel do palhaço. Isso é um comportamento próprio de pessoas que se elegem com esse proposito, mas obviamente isso não vai deixar que nós façamos nosso trabalho”, declarou o presidente à imprensa. 

Não é a primeira vez que Brunini causa tumulto na Câmara dos Deputados. Sempre que pode o congressista interrompe colegas de Parlamento e senadores da base governista.

Uma delas Abílio foi acusado de transfobia contra a deputada Érica Hilton (PSol). O presidente da CPMI disse ainda que colocará para votação o requerimento de convocação de Sandro Augusto Queiroz, coronel que comandava a Força Nacional no dia do ataque golpitsa em Brasília, para prestar depoimento. “Vamos continuar levando a CPMI com respeito, seriedade e o Brasil está vendo quem vem para a CPI com proposito deliberado de querer tumultuar e de fazer do seu mandato parlamentar um circo. Isso vai do papel que cada um se da ao direito de representar” garantiu Maia. 

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