Política Sábado, 05 de Fevereiro de 2022, 08h:47 | Atualizado:

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COMPRA DE VOTOS

Procurador Eleitoral defende manter cassação de deputado de MT

Carlos Avalone tenta suspender acórdão do TRE que aplicou pena de perda de mandato por compra de votos

RAFAEL COSTA
Da Redação

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O vice-procurador geral eleitoral, Paulo Gustavo Bonet Branco, emitiu na quinta-feira (3) parecer para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgar improcedente o recurso do deputado estadual Carlos Avalone (PSDB) que pede a reforma do acórdão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Mato Grosso que lhe aplicou a pena de perda de mandato por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2018 devido à compra de votos. Até o momento, ainda não houve data marcada para o recurso ser julgado pelos sete ministros. 

O principal argumento para que o recurso seja julgado improcedente, é que aos olhos da Procuradoria Eleitoral, há provas de que o parlamentar formou caixa 2 na campanha eleitoral de 2018. “A expressividade dos valores e as circunstâncias fáticas que marcaram a abordagem conferem crédito à inferência de que houve captação de recursos com finalidade eleitoral e não declarada à Justiça especializada”, diz um dos trechos. 

O julgamento que culminou na cassação de mandato teve como base a apreensão, pela Polícia Rodoviária Federal, de R$ 89 mil dentro de um carro que estava cheio de adesivos do então candidato, nas eleições de 2018.

Em dezembro do ano passado, o parlamentar teve o mandato cassado, mas recorreu da decisão. “O veículo adesivado, com valores em dinheiro, santinhos, os depoimentos dos policiais. Não há outra constatação de que aquele valor teve origem no escritório do representado [Avalone] e que estava sendo conduzido para finalidades políticas e estaria sendo destinada para compra de votos”, disse o presidente do TRE, desembargador Gilberto Giraldelli.

O carro citado pelo presidente do TRE era conduzido por um membro do grupo de Avalone. À época, foram apreendidos R$ 89 mil escondidos no porta-malas de um carro abordado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Poconé, a 104 km de Cuiabá.

Engenheiro civil, Avalone era suplente e havia assumido a vaga do ex-deputado Guilherme Maluf (PSDB), que também foi empossado como conselheiro do Tribunal de Contas Estadual (TCE), em março de 2019.





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Comentários (5)

  • João da Costa

    Sábado, 05 de Fevereiro de 2022, 11h43
  • Dra. Selma Arruda veja só como andam as coisas na justiça brasileira, fica a impressão que V.sa, não cometeu crime nenhum, pq quem cometeu só será causado depois das eleições 2022 e vc representou perigo pra muitos.
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  • jocadomas

    Sábado, 05 de Fevereiro de 2022, 11h16
  • Na boa? Recorre e vai de novo concorrer a novo mandato, isso é cobra criada, sabe o caminho das pedras, bandido puro
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  • José

    Sábado, 05 de Fevereiro de 2022, 09h55
  • Agora que está no fim do mandato é uma aberração esse TRE a senadora Selma foi caçada com agilidade sabe porque? ( Porque no senado estava articulando a aprovação da CPI da toga )
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  • Realista mais realista que o rei

    Sábado, 05 de Fevereiro de 2022, 09h42
  • Eita decisão rápida da justiça é essa! O camarada já está quase que cumprindo o mandato inteiro... Mas quá!
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  • Eleitor

    Sábado, 05 de Fevereiro de 2022, 09h34
  • Isso é uma vergonha cassando e no mandato já falta apenas 10 meses para terminar o mandato do deputado cassado e ele continua dando as cartas no mandato normalmente e inclusive apresentando projetos que virou lei para autorizar a exploração de garimpo em áreas de reserva legal...Uma vergonha essas cassações se cassou o sujeito tem que sair...
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