O presidente do Diretório Regional do PSDB de Mato Grosso, Paulo Borges Junior, disse que a juíza aposentada Selma Rosane Santos Arruda (PSL), pré-candidata ao Senado nas eleições de 2018, precisa dizer “quem são as pessoas” do grupo político que fazem com que a magistrada, conhecida como “linha dura”, se sinta “desconfortável” em firmar uma aliança com o governador Pedro Taques (PSDB). A declaração foi dada durante entrevista à edição do Jornal do Meio Dia da última terça-feira (5).
“A juíza Selma vem do poder judiciário. É um excelente quadro, tem o nosso respeito. Mas eu, como dirigente partidário, primeiro acho que a juíza tem que dizer quem são essas pessoas. Todos os partidos, tem gente que trabalha e tem gente que realmente com o tempo a gente vai conhecendo quem é quem”, disse ele.
A “recomendação” de Borges foi uma resposta à Selma Arruda que, após um encontro na casa do governador Pedro Taques (PSDB), em Cuiabá, na última sexta-feira (1), declarou que se sentiria “desconfortável” caso políticos que fazem parte do grupo do tucano e que são investigados em casos de corrupção subissem em seu “palanque” nas eleições de 2018. Ela, porém, não citou nomes.
Ao contrário do que declarou a juíza aposentada – que confessou que o governador “aventou” a hipótese de uma coligação nas próximas eleições -, o presidente do Diretório Regional do PSDB informou que Pedro Taques não fez “nenhum convite” à Selma Arruda, e que a conversa entre eles foi “harmônica” e “democrática”. “O governador nos comunicou que teve um encontro com a juíza Selma Arruda. Foi um encontro, uma conversa, um contexto político do atual cenário. Não houve nenhum convite por parte do governador. Acho que isso aí é harmônico e democrático e acho que lá na frente vai ser definido. Mas tá aberto. O diálogo é franco”, disse Paulo Borges.
Selma Rosane Santos Arruda deixou a magistratura no fim de março deste ano para disputar uma das duas vagas ao Senado que devem ser preenchidas por políticos de Mato Grosso nas eleições de 2018. Ela se filiou ao partido do pré-candidato a presidência Jair Bolsonaro (PSL), que defende, entre outras bandeiras, a possibilidade de civis portarem armas.
Já o governador Pedro Taques vem tentando viabilizar sua reeleição ao Governo de Mato Grosso. Ele, no entanto, enfrenta dificuldades diante da debandada de aliados que o ajudaram a se eleger nas eleições de 2014 – como o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde (354 km de Cuiabá), Otaviano Pivetta (PDT), além do ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), que também ensaiam uma possível candidatura ao Palácio Paiaguás, sede do Poder Executivo Estadual.
Jo?o Dinoir
Segunda-Feira, 11 de Junho de 2018, 14h26Eleitor
Sábado, 09 de Junho de 2018, 18h58ZEZO AFONSO
Sábado, 09 de Junho de 2018, 11h06ex eleitor
Sábado, 09 de Junho de 2018, 11h06Humberto Mello
Sábado, 09 de Junho de 2018, 10h58Cuiabano
Sábado, 09 de Junho de 2018, 10h46Robson Souza
Sábado, 09 de Junho de 2018, 10h34Ex eleitor
Sábado, 09 de Junho de 2018, 10h18Robson
Sábado, 09 de Junho de 2018, 10h12Teka Almeida
Sábado, 09 de Junho de 2018, 10h09