Presidente do diretório regional do PSDB, Nilson Leitão, saiu em defesa da manutenção do bloco da oposição, “independente” de eventual participação do PR do senador Blairo Maggi. A declaração do tucano é uma resposta ao distanciamento dos republicanos com o projeto que visa eleger o senador Pedro Taques (PDT) ao governo nas eleições de 2014.

O PR de Maggi não selou oficialmente sua participação com os partidos governistas, mas as últimas manifestações de Taques, com decisão de assinar a CPI da Petrobras, criou um ambiente negativo para respaldo dos republicanos aos planos do PDT. Na avaliação de Leitão, o grupo se mantém coeso e com reais chances de vencer o embate eleitoral de outubro.

A não integração do PR ao grupo oposicionista também facilitaria, na análise do tucano, o curso dos entendimentos internos para composição da chapa majoritária. Sem o deputado federal Wellington Fagundes (PR) para dispu-tar vaga ao Senado, fica aberto o caminho para o senador Jayme Campos (DEM), buscando a reeleição. “Fica do tamanho que está e seguimos com os trabalhos que tem o objetivo maior a construção de um programa de governo transformador para o Estado de Mato Grosso”, acrescentou Leitão.

Em que pese o PTB, sob o ex-prefeito Chico Galindo, decidir pelo nome do ex-secretário de Estado, Luiz Antônio Pagot, como via ao governo, a oposição tentará novas articulações. “Acho que sempre é possível encontrar consenso dentro de um grupo, que tem projetos semelhantes. O principal nesse processo é a luta por um Mato Grosso melhor, e acredito sim que o PTB pode fazer parte desse projeto com nosso grupo”.

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