Política Sexta-Feira, 02 de Agosto de 2024, 12h:04 | Atualizado:

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AGOSTO LILÁS

Senadora debate medidas de combate à violência contra a mulher

 

Da Redação

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A senadora Margareth Buzetti foi convidada para liderar uma reunião realizada pelo Governo do Estado nesta quinta-feira (1º), no Palácio Paiaguás, focada no combate à violência contra a mulher. O encontro faz parte do Agosto Lilás, mês de conscientização pelo fim da violência doméstica, e contou com a participação de vereadoras de Mato Grosso.

Na reunião, foram discutidas ações e programas voltados para fortalecer a rede de proteção, acolhimento e suporte às vítimas de violência doméstica. Apontando dois dos seus Projetos de Lei – o pacote Antifeminicídio e Cadastro Nacional de Pedófilos e Predadores Sexuais – , a senadora destacou, na abertura do encontro, a necessidade de leis mais duras e efetivas no combate a crimes contra a mulher.

“A união das mulheres na política é essencial para criarmos leis que defendam nossos direitos e garantam nossa segurança. Precisamos estar unidas para enfrentar os desafios e construir um futuro melhor, porque infelizmente os dados estão ai e não mentem, como é o caso de Sorriso que teve 113,9 casos de estupros de vulneráveis para cada 100 mil habitantes, tornando-se a cidade com um dos maiores números de casos de violência sexual contra menores de idade em todo o Brasil em 2023. Esses dados, divulgados no Anuário Brasileiro de Segurança Pública, são um alerta e um chamado à ação” ressaltou.

Margareth Buzetti ainda sugeriu a criação de um dispositivo de atendimento psicoterapêutico para mulheres e crianças vítimas de violência, ressaltando a importância de um trabalho psicoterapêutico adequado, atualmente realizado pela Ong Lírios MT sem auxílio estatal e dependente de doações e voluntários.

A secretária de Assistência Social e Cidadania, Grasielle Bugalho, esteve presente e falou das ações e programas que atuam na rede de proteção, acolhimento e suporte as vítimas, que o Governo do Estado, com apoio da primeira-dama Virginia Mendes tem feito. 

“A violência contra a mulher, não é uma questão apenas da mulher, é questão de toda família, de toda sociedade, porque quem perde somos todos nós. Então cada um de nós tem que levar essa pauta adiante para que a gente volte a ter uma harmonia e mostrar a importância de ter uma rede de enfrentamento, para que as mulheres tenham uma melhor oportunidade de como denunciar e como acessar o poder público. E além disso, para que o município entenda a importância de ter um organismo de políticas públicas voltados para a mulher”.

A reunião foi marcada por um forte senso de urgência e cooperação, com as participantes dando voz e satisfação em serem ouvidas. A vereadora por Cuiabá, Maysa Leão, chamou atenção para o aumento dos requintes de crueldade quando se trata de crime contra a mulher. “Realmente os homens não tem medo de matar, os homens não tem medo de ir ao funeral da mulher que ele mandou matar. Nós chegamos a um ponto que não tem mais como continuar do jeito que está. Precisamos agir e a senadora agiu, nós estaremos ao seu lado”, frisou.

Na sequência, a deputada federal Gisela Simona, sugeriu a criação de um comitê estadual de enfrentamento à violência contra a mulher, com representantes de cada um dos 142 municípios, para permitir a participação ativa das vereadoras junto à rede de apoio. 

Além das parlamentares o encontro também contou com a presença  da delegada geral de Polícia Civil, Daniela Maidel, o Coronel PM Cláudio Fernando Carneiro Tinoco, representando a Secretaria de Estado e Segurança Pública, dentre outras  autoridades institucionais.





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Comentários (2)

  • Cavalo doido

    Sexta-Feira, 02 de Agosto de 2024, 20h00
  • Com todo respeito as mulheres do Brasil e do Mundo, não vejo resultado dessas medidas, praticamente todos os dias há casos de violencia contra as mulheres. Tá ficando dificil hoje em dia para as mulheres, Meu Deus até quando. Basta.
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  • Cidadão

    Sexta-Feira, 02 de Agosto de 2024, 19h20
  • Precisa atuar também nas escolas e universidades, criar a disciplina violência contra a mulher pra educar desde a infância para que os homens respeitem a integridade física e mental das mulheres. É preciso punir com rigor, sim, mas é urgente prevenir através de uma política educacional, pois após a violência cometida vão ficar as sequelas, traumas, órfãos e familiares e amigos sem sua ente querida.
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