O senador Pedro Taques (PDT) defendeu o fim da reeleição para prefeito, governador e presidente da República. No entanto, ele se mostrou irredutível em relação ao tempo de mandato do senador da República que, em sua visão, deve permanecer válido por 8 anos. “Sou contra a reeleição e defendo mandato de 5 anos para o Executivo, para o senador da República defendo o mandato de 8 anos. Mas se houver consenso da sociedade para reduzir o mandato de senador da República, sou favorável. Vejo a política como missão e não como serviço”, afirmou.
Eleito senador da República com votação superior a 780 mil votos, Taques ainda questionou as críticas de que está usando o mandato como trampolim para chegar ao governo do Estado. “Essa crítica é feita a mim e não aos outros senadores. É justamente no meio do mandato que o senador serve para ser candidato ao governo. O mandato do senador é diferente do prefeito que precisa abandonar o município para ser candidato e interrompe o mandato. Não dá para comparar cebola com abacaxi”, disse.
Taques ainda afirmou que ao concorrer ao Senado nas eleições de 2010 não firmou compromisso algum de que permaneceria 8 anos no cargo. “Na campanha eleitoral, falam que firmei esse compromisso. Esse debate não houve naquele momento histórico”, garantiu.
O pedetista ainda lembra que superou adversidades para chegar ao Senado. “Fui candidato com apoio de 4 partidos, muitos não acreditavam em minha eleição. Falaram que eu seria um senador medíocre, e hoje estou aí sendo considerado pela boa representação parlamentar que ofereço a Mato Grosso”.
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Domingo, 18 de Maio de 2014, 22h20