Taques lembra que deu autonomia para investigar grampos

 

O governador Pedro Taques (PSDB) rebateu as declarações do cabo Gerson Luiz Correa Junior, de que seria o ordenador e líder do esquema de grampos ilegais no Estado. Em nota, ele lembrou que deu autonomia para as investigações. 

Em depoimento na madrugada deste sábado, Correa deu detalhes de como ocorreram as interceptações ilegais. Ele citou recebeu R$ 50 mil do ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques para implantar o programa. Além disso, colocou que entregou pen drives com conversas de interesses políticos do grupo que comanda o Estado.

"O interesse é do governador Pedro Taques e do senhor Paulo Taques, sem nenhuma sombra de dúvidas", disse o policial em sua confissão se referindo ao pleito eleitoral de 2014.

Na manhã deste sábado, o governador negou as acusações de Gerson Correa. Além disso lembrou que deu autonomia para os órgãos investigarem o caso e pediu para que seu eventual envolvimento fosse investigado.

Por conta disso, um inquérito foi instaurado junto ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) para investigar o caso. “O Governo do Estado ressalta ainda que o governador Pedro Taques solicitou ao Superior Tribunal de Justiça que ele próprio fosse investigado neste caso para comprovar, perante a Justiça, que não teve qualquer envolvimento nos fatos narrados por terceiros”.

Íntegra da nota de Taques:

O Governo do Estado informa que o governador Pedro Taques determinou a apuração de todos os fatos relacionados às supostas escutas telefônicas clandestinas assim que a denúncia chegou ao conhecimento dele, em 2015, garantindo independência das Polícias Civil e Militar nas investigações.

O Governo do Estado ressalta ainda que o governador Pedro Taques solicitou ao Superior Tribunal de Justiça que ele próprio fosse investigado neste caso para comprovar, perante a Justiça, que não teve qualquer envolvimento nos fatos narrados por terceiros.