Política Domingo, 04 de Janeiro de 2015, 08h:47 | Atualizado:

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CAIXA PRETA

Taques manda auditar incentivos fiscais dados por Maggi e Silval

Nenhum benefício será concedido às empresas nos próximos 90 dias

RAFAEL COSTA
Da Redação

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O governador Pedro Taques (PDT) determinou por meio do decreto nº 04 assinado na sexta-feira (2) uma auditoria em todos os incentivos fiscais em vigência no Estado. A estimativa é que o levantamento seja concluído em três meses.

Conforme o artigo 3º, “os benefícios fiscais já concedidos sob qualquer título ou natureza serão objeto de ações de auditoria por iniciativa da Controladoria Geral do Estado, que por meio de ato do controlador-geral, designará número suficiente de servidores para a execução das referidas ações”. 

A auditoria dos incentivos fiscais será coordenada pela Controladoria Geral do Estado em coordenação com a subprocuradoria-geral de Controle Interno. 

Também fica suspenso o recebimento, processamento, avaliação e a concessão de novos pedidos de benefícios fiscais ou de quaisquer outras pretensões que impliquem em renúncia de receita pelo Estado de Mato Grosso pelo prazo 90 dias com possibilidade de renovação por igual período.

A concessão de incentivos fiscais para empresas em Mato Grosso, que passam a gozar de alíquota diferenciada no ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e a pagar menos impostos, em troca de gerar emprego, distribuição de renda e investimento social, é bastante questionada pelos órgãos fiscalizadores. 

Em novembro de 2014, o Ministério Público Estadual (MPE) instaurou um inquérito civil para apurar a suspeita de irregularidades e corrupção na concessão de incentivos fiscais pelo governo do Estado. A investigação é conduzida em sigilo pelo Núcleo de Defesa do Patrimônio Público. 

A suspeita é que a política de incentivo fiscal adotada desde a gestão do ex-governador Blairo Maggi (PR) tenha favorecido uma restrita parcela de empresários com redução de tributos e sem ter nenhum acompanhamento técnico do Governo do Estado. Assim, o Estado estaria agindo para criar uma casta de privilegiados em detrimento de melhor arrecadação aos cofres públicos.

Somente em 2012, por exemplo, Mato Grosso concedeu R$ 1,131 bilhão em incentivos fiscais. Deste montante, R$ 775,968 milhões foram destinados apenas a 20 grandes grupos econômicos.O Tribunal de Contas do Estado (TCE) tem alertado em seus relatórios referentes às contas do governo do Estado a necessidade de reajuste na concessão dos incentivos fiscais. Nos últimos dois meses da gestão Silval Barbosa (PMDB), 30 empresas foram contempladas com incentivos fiscais.





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Comentários (6)

  • Jonas - Sorriso

    Segunda-Feira, 05 de Janeiro de 2015, 11h47
  • DÉ melhor ir com calma neste assunto, incentivos devem ter principalmente empresas transformadoras, ou seja industrias que transformam matéria prima do MT em produtos acaba final para os consumidores. Incentivo é para empresa que vai se instalar ou seja o governo não esta arrecadando nada pois ela não existe, por isso o incentivo para se instalar e dar emprego e desenvolvimento para a cidade ou região. Por isso que eu acho que a analise tem que ser criteriosa e rápida, nenhum empreendedor quer morosidade, senão escolhe outro estado. Por isso acho que devem ter bom senso e critérios claro. igite o texto aqui
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  • ANA PAULA

    Segunda-Feira, 05 de Janeiro de 2015, 08h21
  • SERÁ QUE COM A BIMETAL SERÁ O MESMO TRATAMENTO?????????
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  • Neca

    Domingo, 04 de Janeiro de 2015, 21h30
  • Na nomenclatura de "incentivos fiscais", que o Estado deixa de arrecadar os seus impostos, fazendo favores fiscais para grandes produtores, para grandes empresários, não é a toa que enriquecimento de empresas do agronegócio.
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  • Juliano

    Domingo, 04 de Janeiro de 2015, 12h17
  • O Marcel de Coursi, que foi o homem forte da Sefaz nos últimos dez anos, responsável pela concessão dos benefícios e redação dos atos legais, deve está um pouco assustado ou procurando novo emprego
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  • Ildece da Saude

    Domingo, 04 de Janeiro de 2015, 11h13
  • O Pedro Taques vai amanha na Saude se explicar do porque vai continuar com a roubalheira das Oss.Ganhou campanha dizendo que e contra.Agora diz que e bom.Ta concordando com o mensaleiro preso Pedro Henry
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  • Contribuinte

    Domingo, 04 de Janeiro de 2015, 10h48
  • Com uma renúncia dessas não tem caixa que aguente. Enquanto isso os pequenos vão sendo massacrados. São empresas milionárias que quanto mais ganham menos querem pagar.
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