O senador Pedro Taques (PDT) acionou judicialmente na tarde de ontem o deputado estadual José Riva (PSD) por injúria, calúnia e difamação. Ambos são candidatos ao Governo de Mato Grosso e são desafetos políticos há anos desde a época em que Taques na condição de procurador federal apreendeu cheques em nome da Assembleia Legislativa na factoring do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, preso desde 2003 na “Operação Arca de Noé”.
Nesta semana, Riva revelou que Taques e a esposa, a advogada Samira Martins, também seriam investigados na “Operação Ararath”, que visa combater um esquema de lavagem de dinheiro público através de empresas de factoring. A representação criminal tramitará no Juizado Especial de Cuiabá.
O advogado da coligação “Coragem e Atitude para Mudar”, Paulo Taques, apresentou na representação certidões da Polícia Federal, Ministério Público Federal e Superior Tribunal Federal de que Pedro e Samira não seriam investigados na operação que atinge as principais autoridades do Estado nos mais variados poderes. “Todas as certidões demonstram que Taques nunca foi alvo de investigação e as imputações feitas por Riva são infundadas e os documentos afastam qualquer envolvimento”, disse.
O procurador geral da República, Rodrigo Janot, chegou a informar por duas vezes, em maio e junho, se haveriam investigações contra o senador pedetista. “Vossa Excelência não figura entre o rol dos investigados no inquérito número 3842 do Supremo Tribunal Federal, que tramita em segredo de justiça. Portanto, é inviável franquear a Vossa Excelência acesso a quaisquer elementos da referida investigação”, informou o procurador.
Paulo Taques ainda explicou que, caso o senador estivesse sendo investigado, o MPF seria obrigado a prestar informações mesmo com a investigação sendo sigilosa. “Caso ele fosse investigado, a PF e Ministério Público tinha obrigação constitucional de informá-lo”, explicou.
SILÊNCIO DE RIVA E INDENIZAÇÃO
Em relação a queixa-crime protocolada, Paulo Taques cita que Riva tem “enveredado pela criminosa trilha dos ataques pessoais e investidas contra o mais precioso bem dos homens que pautam suas ações nos ditames da ética e moralidade: a honra”. O jurista anexou a ação diversas reportagens, inclusive do FOLHAMAX, em que o parlamentar aponta uma suposta presença de Taques e Samira entre os investigados na “Operação Ararath”.
Taques solicitou uma liminar para que Riva seja impedido de “propagar as falsas imputações” que Riva estaria falando aos meios de comunicação contra o senador, esposa e escritório de advocacia em que a mulher trabalha em Cuiabá. Ainda é solicitado uma multa de R$ 20 mil caso Riva descumpra a liminar caso seja concedida “até pelo fato de que mais um processo não faz diferença ao requerido que responde a mais de 180 processos judiciais”.
O senador pedetista também ingressou com uma ação por danos morais contra Riva por causa de uma entrevista dada ao programa MTTV segunda edição na última segunda-feira. “As afirmações criminosas de Riva ainda foram repercutidas pelos demais meios de comunicação em massa fato que deve ser levado em consideração”, diz a petição solicitando que Riva pague uma indenização de R$ 25 mil a Taques, valor que será revertido ao Asilo de Idosos ou Casa Lar Caminho Redentor.
Mariana
Sexta-Feira, 22 de Agosto de 2014, 09h47Ramirez
Sexta-Feira, 22 de Agosto de 2014, 08h07CUIABANO DE CHAPECRUZ
Quinta-Feira, 21 de Agosto de 2014, 23h06anderson
Quinta-Feira, 21 de Agosto de 2014, 22h17jose
Quinta-Feira, 21 de Agosto de 2014, 19h32