Política Quarta-Feira, 22 de Agosto de 2018, 00h:10 | Atualizado:

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FALTA DE PROVAS

TJ isenta Mauro de autoria de panfletos em que Galindo é chamado de "rato da corrupção"

Material apócrifo foi distribuído na campanha de 2008 quando Galindo foi vice de Wilson Santos

LARISSA MALHEIROS
Da Redação

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A Primeira Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso negou em 24 de julho um recurso interposto pelo ex-prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), contra o também ex-prefeito Mauro Mendes (DEM), atual candidato ao Governo de Mato Grosso. Galindo entrou com ação pedindo indenização a Mendes por danos morais acusando-o de ser o responsável pela propagação de panfletos apócrifos.

Esta é a segunda tentativa de recurso do petebista que foi negada pelo Judiciário Estadual. O voto do relator João Ferreira Filho foi pela negativa do recurso e foi seguido pelos desembargadores Sebastião Barbosa Farias e Nilza Maria Possas de Carvalho.

Na ação, Galindo, que é candidato a primeiro suplente ao Senado na chapa do deputado federal Adilton Sachetti (PRB), alegou que houve distribuição de panfletos durante as eleições municipais de 2008, ano que disputou o cargo de vice-prefeito da capital na chapa de Wilson Santos (PSDB), e que Mendes teria usado do material para compará-lo a um "rato". O informativo também mostrava que Galindo respondia a mais de 30 processos somente em São Paulo, dizendo que teria provocado um rombo de quase R$ 20 milhões naquela cidade. 

O petebista sustentou que Mendes fez declarações públicas que constavam nos panfletos, até então “apócrifos”, durante a campanha. O programa eleitoral do democrata explorou as denúncias contra Galindo. 

Galindo reafirmou que Mendes se beneficiou do fato durante o período eleitoral, tentando desqualifica-lo, sendo inegável a autoria e o dano moral causado. Porém, os argumentos não foram acatados pela Câmara.

A decisão destaca que, como figura pública, as ações dos candidatos acabam se tornando de “conhecimento de todos”. “A sociedade deve conhecer, e à imprensa cabe o papel irrenunciável de levar ao conhecimento social, as ações praticadas pelos agentes políticos de qualquer natureza, de modo que as ações inerentes à vida privada, praticadas por administradores, legisladores e magistrados são da conta de todo mundo, e interessam, sobretudo, àqueles cidadãos responsáveis pela investidura potestativa dessas autoridades, já que mais diretamente expostos à ação institucional que delas promanam em cada âmbito de competência”, diz trecho.

Além disso, o despacho cita que uma pessoa pública não pode reclamar dos assédios e contrapontos sofridos. "Conhecê-lo o mais íntimo quanto possível, até para saber o que fazer para também alcançar, ainda que mimetizando o modelo, o mesmopedestal. Essa aporrinhação “institucional” integra o jogo da ascensãosocial, e deve ser encarada como parte do preço da fama e do sucesso”, diz o despacho.

 





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Comentários (3)

  • Galileu

    Quarta-Feira, 22 de Agosto de 2018, 09h49
  • Esse Galindo, tem pedigree, ex-presidente da Prudenco, em Presidente Prudente, Galindo, foi cadastrado pelo CNJ como ladrão e condenado por improbidade administrativa. Fugiu para Cuiabá e tornou-se homem de confiança de Wilson Santos e virou prefeito de Cuiabá. Aqui, nunca foi importunado pelo MP. Suas contas, como prefeito, foram aprovadas sem ressalva. Esse é o cara apropriado a capacitar os políticos do estado, como escapar da fiscalização. Se Mauro Savi tivesse assistido as aulas do professor Galindo, com certeza não estaria preso.
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  • Jo?o Cuiabano de Nascimento

    Quarta-Feira, 22 de Agosto de 2018, 01h23
  • O que não podemos é negar de dar R$ 0,25 a R$ 1,00 nos sinaleiros, nas esquinas ou mesmo ao nosso vizinho, não é estimular a mendicância coisa nenhuma como já diziam os radicais de direita, uma pessoa que já esta no mundo das drogas, não consegue emprego nem se quiser, dar esmola significa evitar que este arrombe uma porta que custou 500 pra ser colocada pra furtar um objeto que ira vender por 20. É evitar que roubo um cordão de ouro. Eu já desisti de esperar que aqueles que ficam nos sinaleiros fazendo malabarismo, limpando os vidros, ou apenas, pedindo, engrene na vida, ainda mais se for deficiente, maltrapilho, mau cheiroso. Apesar de que ladrão não pede nos sinaleiros estes desistiram de pedir uma vez que aprendeu que as pessoas não dão nada por deixar tudo para o governo resolver, então estes começam fazendo pequenos furtos e vão regredindo par assalto a mão armada entre outros crimes e quanto mais a sociedade se mostra mais dura e insensível, mais aumenta a violência e a brutalidade desses que ficam à margem da lei, precisamos mudar, alguma coisa esta errada... p.s. não sou candidato.
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  • Jo?o Cuiabano de Nascimento

    Quarta-Feira, 22 de Agosto de 2018, 00h48
  • Tadinho, deram um apelido a ele e a carapuça serviu e o apelido pegou. Chamar ele de rato não é palavrão, não é ofensa, é elogio...só perde pro Garcia Neto, afinal foi só a Sanecap que ele entregou, já o outro foi um Estado.
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