O vereador por Cuiabá Toninho de Souza (PSD) deve lutar na Justiça para se manter no cargo, caso seja expulso da legenda sob a acusação de infidelidade partidária. “Estou absolutamente tranquilo. Estou amparado juridicamente. Em caso de expulsão, posso sair do partido, mas o mandato é meu”, diz.
Ele, no entanto, afirma não acreditar que sua desobediência à resolução que o proibia de votar pela cassação do correligionário João Emanuel possa resultar em sua expulsão da sigla. Na avaliação de Toninho, a punição máxima que deve ser aplicada é uma advertência.
O social-democrata já apresentou defesa à direção municipal da legenda quanto às acusações feitas por João Emanuel. Caso o diretório julgue os argumentos de Toninho como convincentes, o processo será arquivado.
“Não tenho medo de cacique, não tenho medo de índio e não tenho medo de ninguém. Estou pronto para encarar qualquer tipo de situação”, garante.
Toninho já chegou até a ser convidado para voltar a se filiar ao PDT, sigla por meio da qual conquistou seu primeiro mandato no Legislativo municipal.
Por enquanto, no entanto, ele mentem os planos de continuar no PSD. Nos próximos dias, ele já deve se reunir com o recém-empossado vereador Paulo Araujo (PSD).
Os dois devem definir quem será o líder da legenda na Câmara. Araújo afirma que Toninho deveria continuar representando o partido. Toninho, por sua vez, não descarta a possibilidade de que a Executiva municipal interfira conduza o novo parlamentar ao posto.