O ministro da Saúde, Luiz Mandetta, deve anunciar nesta semana o valor que será encaminhado para o Estado, de forma emergencial, para auxiliar na reabertura da Santa Casa. Uma das exigências do ministro para a liberação de recursos foi a apresentação de um plano de trabalho, assim como a contabilidade das dívidas, o que foi feito na terça-feira (30) pelo governo em Brasília.
Antes do fechamento da Santa Casa, o Ministério da Saúde já repassava cerca de R$ 4,5 milhões, através do Fundo Municipal de Saúde, para o custeio da unidade. Esse valor, que antes era de administração da Prefeitura, deve passar para a responsabilidade do Estado.
“Nós apresentamos um plano ao ministro, de como vai funcionar esse hospital. Ele aprovou esse plano na terça-feira e vai anunciar na próxima semana. Até porque o ministro recebeu demandas das mais diversas correntes políticas do nosso estado e ele quer dar essa notícia com a participação de todos eles”, explicou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.
A ideia é que além do repasse mensal, seja enviado um recurso extra, para auxiliar no processo de contratos e até na eventual compra ou aluguel de equipamentos. Inicialmente, chegou a se cogitar o valor de R$ 50 milhões, porém, o ministro se recusou a falar em valores antes da apresentação do plano de trabalho.
Mesmo com essa perspectiva, o governo do Estado começou na sexta-feira (03) um levantamento de equipamentos e estrutura disponível, não só para determinar o valor da indenização mensal para o uso, mas também para levantar as demandas necessárias para a reabertura da unidade.
“Um hospital parado há 50 dias não volta a funcionar no dia seguinte. Existe uma série de protocolos a serem adotados, inclusive de higienização, de contratação de todas as equipes de serviço das especialidades que serão realizadas lá”, enfatiza o secretário.