A Ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu 10 dias para que a Procuradora-Geral da República (PGR) se manifeste sobre um pedido (embargo de declaração) do senador Wellington Fagundes (PR) contra a decisão que recebeu denúncia e o tornou réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, fatos relacionados à chamada “operação sanguessuga”.
Na mesma decisão de Weber que estabeleceu o prazo, foi designado o juiz Fernando Brandini Barbagalo para atuar como magistrado instrutor da ação.
A acusação descreve o recebimento indevido de valores no período entre 2001 e 2006 pelo então deputado federal, o que teria ocorrido em troca da assinatura de emendas parlamentares autorizando convênios entre União e municípios para a aquisição de ambulâncias.
As aquisições eram direcionadas à empresa Planam, que em troca da operação transferia recursos para a conta do acusado e de seus parentes, por intermédio de empresas vinculadas.
Segundo o relatado na denúncia, o deputado disponibilizou seu mandato parlamentar em favor de Darci e Luiz Antônio Vedoin, proprietários do grupo Planam, a quem teria garantido recursos por meio de emendas parlamentares, que subsidiaram a aquisição de ambulâncias em vários municípios do Mato Grosso.
Em troca, o parlamentar teria recebido vantagem patrimonial indevida no valor mínimo de R$ 100 mil, por método de dissimulação da origem dos recursos.
Andre wilker
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