Domingo, 15 de Junho de 2025, 15h00
OPERAÇÃO JUMBO
STJ solta empresário suspeito de lavar milhões para CV em postos em MT
Bando atuava no tráfico de drogas
DIEGO FREDERICI
Da Redação
O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Antônio Saldanha Palheiro, revelou que o Poder Judiciário soltou o empresário Mateus Souza dos Santos, um dos alvos da operação “Jumbo”, que identificou um esquema de lavagem de dinheiro do “Comando Vermelho” por meio de empresas.
Segundo informações do processo, Mateus recorreu ao STJ para tentar obter outras medidas cautelares diversas da prisão usando como exemplo outro empresário, também réu no processo derivado da operação “Jumbo”, que obteve a liberdade em decisão do mês de setembro de 2023. Mateus alega no recurso que desde 2022 não é mais sócio das empresas suspeitas de lavagem de dinheiro para a facção criminosa.
“O réu não desempenhava função de chefia na organização criminosa e que, ‘desde junho de 2022, [...] não integra mais a sociedade empresarial que ensejou a decretação da sua prisão deixando, portanto, de ser o responsável legal pela empresa, o que por si só já inviabiliza a prática de qualquer ato criminoso relativo’”, defende o empresário.
Em sua decisão monocrática, proferida no último dia 6 de junho, o ministro do STJ contou que telefonou para a 4ª Vara Criminal em Cáceres (222 Km de Cuiabá), onde tramita o processo da operação “Jumbo”, sendo informado que Mateus Souza dos Santos já se encontra em liberdade.
“Informações obtidas por meio de contato telefônico estabelecido com a 4ª Vara Criminal da Comarca de Cáceres/MT noticiam a concessão da liberdade provisória ao paciente na ação penal de que cuidam estes autos, expedido o competente alvará de soltura. Assim, esvaziado está o objeto deste writ”, revelou o ministro. Os processos da operação “Jumbo” estão em segredo de justiça e os poucos disponíveis para consulta pública não informam quais as empresas investigadas que seriam ligadas a Mateus Souza dos Santos.
A operação “Jumbo” já teve 3 fases. A primeira delas foi deflagrada pela Polícia Federal em maio de 2022 e prendeu oito pessoas. Também foram cumpridos 28 mandados de busca e apreensão, um deles contra Franciely Vieira Botelho, esposa de Tiago Gomes de Souza, o “Baleia”, apontado como o líder da suposta organização criminosa.
Entre os bens que tiveram seu sequestro determinado judicialmente estão o Posto Atalaia e o Posto Jumbo, ambos avaliados em R$ 5 milhões cada, além de uma mineradora localizada em Nossa Senhora do Livramento, na região metropolitana de Cuiabá, avaliada em R$ 6 milhões. Também foram apreendidos diversos veículos, entre eles uma Range Rover avaliada em R$ 524 mil e uma Chevrolet Caravan SS, ano 1978.
Caminhões e reboques, que pertenciam às empresas M C O Transportes Eireli e M C LOG Transportes Eireli, também sofreram o sequestro judicial. As organizações estão no nome de um casal que trabalhava para "Baleia", no posto de combustíveis Jumbo - que dá nome à operação. O casal era utilizado pela organização criminosa para lavar o dinheiro oriundo dos lucros da venda de drogas.
Fábio | 15/06/2025 17:05:52
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