Terça-Feira, 07 de Julho de 2015, 14h19
COMISSÃO DA AL
Deputado repudia secretário e comando da PM: garimpos estão na mira
Da Redação
A Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, presidida pelo deputado estadual Pery Taborelli (PV), realizou nesta terça-feira (7), a 2º Reunião Ordinária do decorrente ano.A ausência do secretário de Segurança Pública, Mauro Zaque, foi justificada pela secretária-adjunta de Inteligência, Alessandra Saturnino de Souza Cazzolino, representando a pasta.
Mauro Zaque foi convocado pelo deputado José Carlos do Pátio (SD) na primeira reunião ordinária da comissão. De acordo com a adjunta, Zaque estaria em uma operação sigilosa de cunho excepcional.
O deputado José Carlos do Pátio anunciou seu pedido de repúdio ao secretário Mauro Zaque pelo não comparecimento, estendido ao comandante-geral da Polícia Militar, coronel Zaqueu Barbosa. O deputado não concorda com o edital de distribuição do efetivo da PM para os municípios de Rondonópolis e Várzea Grande e esperava a presença das autoridades para debater o assunto.
O líder de governo na Casa, deputado Wilson Santos (PSDB), garantiu que os objetivos da pauta foram atendidos pelos esclarecimentos concedidos. “Mauro Zaque é um secretário sério e comprometido. Jamais deixaria de atender um convite desta Casa de Leis se não fosse por um compromisso inusitado e necessário”, defendeu.
O presidente Taborelli apresentou três encaminhamentos à Secretaria de Segurança Pública do Estado: as estratégias utilizadas para a criação e manutenção de políticas públicas de segurança; a formação de comissão parlamentar multidisciplinar para acompanhar os trabalhos de fiscalização nos garimpos de Mato Grosso nos quesitos evasão de receita e passivo ambiental, e ainda, informações sobre o tratado Brasil/ Bolívia em relação aos veículos provenientes de roubo e furtos regularizados em solo boliviano.
Quanto à redução dos índices de violência, a adjunta esclareceu que a Sejusp não omite dados do que ocorre em Mato Grosso. “Nosso trabalho é transparente, pautado em dados oficiais do Fórum Brasileiro de Segurança”, garantiu.
Alessandra reiterou que a qualidade dos dados são de extrema relevância para programar o setor no estado. “Os dados qualitativos e quantitativos estão equilibrados”, assegurou Alessandra, que ainda deu como exemplo o município de Várzea Grande, que teve uma redução inédita de 40% na redução de homicídios. Segundo Alessandra Saturnino, Mato Grosso é modelo para outros estados da federação no quesito “inteligência”, que funciona de maneira integrada.
Taborelli reforçou o sentimento da população no que diz respeito à sensação de insegurança. “A população ainda não conseguiu sentir essa redução. Ainda sobre crimes de pequeno porte, que incomodam a sociedade, não há informação de índices”, pontuou o presidente.
Em resposta a Taborelli, a representante da Sejusp disse que esses pequenos crimes não são contabilizados porque a própria sociedade em muitos casos não registra boletins de ocorrência, impossibilitando assim o acesso à informação. “Na maioria das vezes, são furtos de botijões de gás, alimentos, arrombamentos e outros que ficam no anonimato pela falta de registro”, exemplificou, e ainda acrescentou que os índices não são divulgados porque o órgão não trabalha com hipóteses.
Para o deputado Wancley Carvalho (PV), é preciso um trabalho de conscientização da população quanto aos registros de ocorrências em casos de pequenos crimes, para que os órgãos de segurança possam contabilizar e ainda criar mecanismos de redução e combate.Wancley ressaltou a importância da Delegacia Virtual, onde o cidadão pode acessar e registrar o boletim de ocorrência sem precisar se deslocar até uma unidade policial.
Como sugestão Wancley pediu atenção do estado no tráfico internacional de entorpecentes, exército nas fronteiras e estruturação da Polícia Federal nas fronteiras. Ao término da reunião, o presidente agradeceu a presença da secretária-adjunta e ainda solicitou a mesma que encaminhe ao secretário Mauro Zaque o pedido de agendamento para comparecimento na próxima reunião da Comissão de Segurança Pública, a fim de falar sobre as estratégias adotadas pela Sejusp.
Taboreli não é o que diz ser | 07/07/2015 19:07:08
Taboreli é só conversa fiada, disse que traria em VG várias autoridades para audiencia pública e no entanto a maior autoridade era o marido da vereadora Miriam Pinheiro que foi homenageado pelo comandante da PM em VG pela diminuição dos crimes. Que bom que o rapaz ta ajudando na diminuição dos crimes parece que regenerou ou não estão investigando direito. Esse é o grande trabalho de taboreli por VG.
Edson Pires-JB | 07/07/2015 17:05:56
A culpa é sempre da sociedade, em passo não muito distante a própria PM (Policia Militar) municiados de plancheta e caneta com respectivo formulário elaborado para tal, registrava o boletim de ocorrência in-loco no ata da solicitação do socorro. Mas isso la pelos idos da década de oitenta quando quase não havia computadores muito menos celulares multimÃdia. Atualmente o cidadão pra registrar um BO tem que se deslocar ate um dos CISC ( e quase sempre busca o errado e orientado a ir a outro) ou acessar a internet.E só pra lembrar ainda vivemos em um PaÃs de analfabetos ...sim analfabetos,inclusive analfabetos digitais! Então será que é só questão de conscientizar a população ou falta contingente e um pouco de logÃstica operacional. LogÃstica essa já utilizada para multar veÃculos irregulares! Vamos pensar um pouco?
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