Segunda-Feira, 17 de Fevereiro de 2014, 17h26
MP afirma que está fazendo alerta de tragédia na Arena Pantanal
Em entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira, os promotores de Justiça que atuam no Grupo Especial de Acompanhamento da Copa (Geacopa) esclareceram que uma nova inspeção será realizada na Arena Pantanal para dar continuidade às investigações em relação aos possíveis danos causados na estrutura do estádio, após incêndio ocorrido no local. Os problemas foram apontados em um relatório técnico elaborado pelo Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça.
O promotor de Justiça Alexandre de Matos Guedes destacou que a atuação do Ministério Público tem caráter preventivo e busca sanar qualquer possibilidade de risco à estrutura da Arena Pantanal. “Solicitamos informações à Secopa sobre o relatório elaborado pelo CAOP, mas as informações encaminhadas ao Ministério Público não foram conclusivas. Esperamos que essa situação se resolva o mais rápido possível”, afirmou.
O promotor de Justiça Clóvis de Almeida Júnior destacou que os problemas apontados não são complexos e que ainda há tempo para correções. “Tudo pode ser preparado para permitir que os jogos ocorram com tranquilidade, basta que haja celeridade e boa vontade”, observou.
Durante a coletiva, o promotor de Justiça Carlos Eduardo Silva esclareceu que o relatório do Caop foi enviado à Secopa em dezembro do ano passado e que somente no mês de fevereiro o MPE obteve resposta. “O prazo inicial para manifestação foi de 20 dias, mas a Secopa não cumpriu o prazo. Recebemos os relatórios do órgão datados do mês de dezembro somente agora, no mês em fevereiro”, disse.
RELATÓRIO
De acordo com o parecer técnico elaborado pelo Setor de Perícias e Suporte à Diligências do CAOP, o incêndio ocorrido em outubro do ano passado na Arena Pantanal teria causado danos na estrutura de concreto do estádio, principalmente na laje situada acima da área afetada pelo fogo. A estrutura de ação também teria sido danificada, porém com menor intensidade. “As pilares-parede que formam o núcleo rígido situado na região do incêndio foi afetado, ocorrendo lascamento do concreto. Em alguns locais observou-se que a armação do mesmo ficou exposta, dada a grande desfragmentação que o concreto sofreu durante o incêndio”, diz um trecho do relatório.
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