Quarta-Feira, 05 de Março de 2014, 23h12
TOGA E POLÍTICA
Senador critica articulações políticas do juiz Julier
Diário de Cuiabá
O senador Jayme Campos (DEM) avalia negativamente a movimentação do juiz federal Julier Sebastião da Silva no sentido de viabilizar uma provável candidatura ao governo do Estado na eleição deste ano. Apesar de elogiar o magistrado como uma “boa pessoa”, o democrata acredita que os diálogos com partidos, sem antes abandonar a toga, não são legítimos. “Ele não poderia nem estar se manifestando por causa do exercício do cargo que atualmente ocupa. Todavia, no Brasil tudo é possível”, avalia o senador.
Jayme ainda lembra que Julier só será candidato, de fato, quando pedir exoneração. “Aí, sim, estará no jogo”, sustenta.
Há vários meses o juiz federal conversa com lideranças de partidos, principalmente o PT e o PCdoB. Recentemente, em uma carta oficial, os petistas reafirmaram o convite para que ele se filie e encabece a corrida ao Paiaguás.
Ocorre que o médico e ex-vereador Lúdio Cabral (PT) também está na disputa dentro do PT para ser candidato ao governo. Ele, inclusive, está fazendo uma série de visitas pelos municípios do interior para levar seu nome a outras bases, já que é em Cuiabá que tem maior reconhecimento por ter pleiteado o cargo de prefeito em 2012.
Neste feriado prolongado, por exemplo, Lúdio esteve reunido com lideranças na Baixada Cuiabana. Passou por Santo Antônio de Leverger, Nossa Senhora do Livramento e Poconé. Já na quarta-feira (5), visitou São José dos Quatro Marcos, na região Oeste do Estado.
O nome de Julier, no entanto, é defendido por uma parcela dos petistas sob o argumento de que seria a melhor opção para enfrentar o senador Pedro Taques (PDT) na eleição ao Executivo estadual. A expectativa é que eles dividam o mesmo eleitorado.
O pedetista é ex-procurador da República. Já o juiz tem em seu histórico condenações importantes como a de João Arcanjo Ribeiro, ex-bicheiro e ex-chefe do crime organizado em Mato Grosso.
Na avaliação de Jayme Campos, porém, as decisões já proferidas por Julier não teriam tanto peso, pois ocorreram há muito tempo. \"Ninguém lembra mais disso\", acredita o democrata.
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