Política

Segunda-Feira, 08 de Maio de 2023, 09h15

GUERRA NO UNIÃO

Senador critica "desespero" de Botelho e Fábio e defende unidade em Cuiabá

Jayme Campos alega que a "paz voltou a reinar", mas não descarta saída do partido

LEONARDO HEITOR

Da Redação

 

O senador Jayme Campos afirmou que a crise instaurada recentemente no União Brasil ficou no passado. Segundo o congressista, as principais lideranças do partido apararam as arestas e o foco agora é consolidar a sigla nos municípios de Mato Grosso.

No entanto, o parlamentar não descarta totalmente sua saída da legenda, no futuro, tendo criticado ainda a postura de colegas que ‘queimaram a largada’ na corrida eleitoral para o Palácio Alencastro. O clima no União Brasil havia esquentado após o deputado federal Fábio Garcia e o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho, terem lançado seus nomes para a disputa pela Prefeitura de Cuiabá, em 2024.

Após a eleição para o diretório estadual do partido realizada no último domingo, que colocou o governador Mauro Mendes na presidência da sigla, o ambiente, segundo Jayme Campos, tem se pacificado. “Aparamos as arestas e agora nós vamos trabalhar para formar os diretores municipais. A orientação agora é estruturar o partido nos municípios, se possível com diretórios completos, para que possamos ter candidaturas nas 141 cidades. A possibilidade de sair agora não está nos planos. Não vejo, neste momento, isso acontecer, mas uma possível mudança não está totalmente descartada”, afirmou o senador na última sexta-feira (5).

Para Jayme Campos, o "processo eleitoral" para a Prefeitura de Cuiabá começou muito cedo e acabou gerando a crise no União Brasil. Outros partidos também enfrentam conflitos por conta de lançamentos antecipados de nomes, como o PT, com Lúdio Cabral e Rosa Neide, e o PL, com Abílio e Chico 2000.

No entanto, o senador aponta que o pleito será apenas em outubro de 2024 e que o momento é de unir as forças dentro da sigla. “Essa eleição em Cuiabá se antecipou muito, por isso se criou essa sequela. É só em outubro de 2024. No União Brasil já estava acelerado e tinha gente fazendo campanha na periferia no ‘corpo a corpo’, como se fosse 60 dias antes do pleito. Acho que o momento agora é de nos unirmos e sentarmos de forma tranquila, sem estresse, e acharmos um caminho, mas não vejo essa possibilidade de rachar o grupo, muito pelo contrário” disse.

Comentários (4)

  • Fernando  |  08/05/2023 14:02:50

    Senador tá por fora. O Deputado Botelho não está desesperado não. Quem pode tá é o fabio. Em todos os cantos de Cuiabá, agente só ouve o nome de Botelho pra prefeito de Cuiabá.

  • cutico |  08/05/2023 11:11:20

    BOTELHO CONFIAR NESSE JAIME , VAI DAR UM TIRO NO PE......................ABRE O OLHO

  • Todos |  08/05/2023 10:10:19

    SÓ BRIGAS EMTRE ELES MESMO TÔ FORA DESSA TURMA A ERA MM NUNCA MAIS

  • Sandro  |  08/05/2023 10:10:00

    Quem é ele para criticar alguma coisa ou alguém?! Todo mundo sabe que ele é o maior sedento por poder, prova disso que só entra na prefeitura de VG quem ele quer!

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