Segunda-Feira, 16 de Junho de 2025, 18h12
PROJETO APROVADO
Veja mudança nas regras dos consignados em MT
PABLO RODRIGO e ALLAN MESQUITA
Gazeta Digital
O Projeto de Lei aprovado pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), que modificou as regras e limites para os descontos em folha de pagamento dos servidores públicos, aposentados e pensionistas do Estado, via empréstimo consignado, apresenta apenas duas principais mudanças em relação à legislação atual. O texto foi avaliado pelos deputados na semana passada, mas o Estado ainda não a publicou em Diário Oficial.
A primeira atualização diz respeito ao fim do cartão de crédito e cartão benefício via consignados por meio do MT Card. A nova redação extingue tal modalidade, gerava arrecadação de percentual ao Estado.
Outra importante mudança foi a imposição do limite de 35% para comprometimento em empréstimos consignados dos salários líquidos dos servidores. Antes, um decreto estadual permitia o teto de 60% de descontos, porém, na prática, há servidores com 90% do salário comprometido com o pagamento dos financiamentos.
Já as demais mudanças aprovadas são analisadas pela categoria de servidores, como supérfluas e sem impacto real nos consignados.
Porém, o substituto aprovado pelos deputados modificou a proposta apresentada pelo governo. A principal diferença entre os dois textos — o projeto original do Poder Executivo e o substitutivo integral aprovado pela Assembleia Legislativa — está no nível de detalhamento, nas inovações e nas garantias adicionais ao servidor público.
Abaixo, segue um resumo das principais diferenças:
1 - Conversão de cartão consignado em empréstimo
Projeto original (Executivo): Proibia margem consignável para cartão de crédito, mas não prevê explicitamente a possibilidade de converter dívidas já existentes em empréstimo com melhores condições.
Substitutivo aprovado (AL): Permite a conversão dessas dívidas em empréstimos consignados com exigência de redução de juros e do custo efetivo total (CET) — uma forma de proteger o servidor do superendividamento.
2 - Educação Financeira
Projeto original: não previa ações de educação financeira.
Substitutivo: obriga as instituições consignatárias a promover ações de educação financeira, com comprovação por relatório bimestral. Isso ajuda a prevenir dívidas desnecessárias.
3 - Atendimento presencial
Projeto original: não mencionava a exigência de postos físicos de atendimento.
Substitutivo: exige que todas as instituições consignatárias tenham pelo menos um posto físico em Mato Grosso, facilitando o acesso dos servidores a suporte e atendimento.
4 - Representação dos servidores na ouvidoria
Projeto original: a Ouvidoria Interinstitucional teria um representante por Poder/órgão indicado pela administração.
Substitutivo: ampliou a representatividade para 2 representantes por Poder/órgão — um indicado pela administração e outro pelos próprios servidores, fortalecendo a participação dos trabalhadores nas decisões.
5 - Penalidades e controle
Projeto original: mencionava sanções genéricas.
Substitutivo: define com mais clareza penalidades como advertência, multa e até suspensão definitiva das instituições, além da obrigação de comunicar à Ouvidoria todas as sanções aplicadas.
6 - Ranking de juros e custo efetivo total
Projeto original: não menciona.
Substitutivo: obriga as instituições a informarem mensalmente ao Procon-MT os juros e o CET, para que o órgão crie um ranking público, ajudando o servidor a comparar e escolher melhor.
7 - Prazo para recredenciamento
Projeto original: dá 60 dias para que as instituições já atuantes se recredenciem.
Substitutivo: estabelece 90 dias, proporcionando mais tempo de adequação
FRANCISCO LOPES MOREIRA | 16/06/2025 18:06:59
Não vão fiscalizar o BANCO DO BRASIL??? Esse Banco famigerado vai continuar sendo encoberto e fazendo o que bem entende, em contrariedade aos preceitos do Contrato de Exclusividade sobre a Folha de Pagamento que tem com o Estado de Mato Grosso??? O BANCO DO BRASIL. além de ganhar com os Empréstimos Consignados que fez, também lucra muito com os CDC's que fez para os mesmos Servidores que já tinha liberado os Consignados e estavam sem margem... A PolÃcia Federal tem que tomar frente nessa situação!!!
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