Cidades Segunda-Feira, 12 de Dezembro de 2022, 19h:02 | Atualizado:

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EFIALTES

Advogado de policiais presos por tráfico de drogas detona investigação: “fantasiosa”

Todos são suspeitos em esquema milionário que ainda usava empresas para lavar dinheiro

JAD LARANJEIRA
Da Redação

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investigadores

 

O advogado Everaldo Filgueira, que faz a defesa dos cinco policiais alvos da operação Efialtes, que desmantelou um esquema  milionário de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro que teria desviado uma tonelada de drogas apreendidas na região da fronteira de Mato Grosso com a Bolívia desde 2015, afirmou que as investigações que culminaram na deflagração da operação são “fantasiosas”.

Os investigadores da Polícia Civil que tiveram as prisões preventivas decretadas foram identificados como Antonio Mamedes Pinto de Miranda, Ariovaldo Marques de Aguiar, Sérgio Amancio da Cruz, Luismar Castrillon Ramos e Paulo Sérgio Alonso. Luismar já estava preso desde agosto deste ano e teve o novo mandado cumprido na penitenciária onde ele está encarcerado. Antonio Mamedes está foragido, mas deve se apresentar às autoridades na próxima segunda-feira (19).

“Luismar, assim como os demais policiais, estão sendo vítimas de uma investigação fantasiosa, em que tem que ser achado o responsável por um crime grave que ocorreu, nem que para isso inocentes tenham que ser punidos”, disse o advogado Everaldo Filgueira ao FOLHAMAX.

Everaldo relata que teve acesso ao processo que determinou o pedido de prisão preventiva por parte do Judiciário e afirma que nele há inúmeras “incongruências” por parte da investigação. No entanto, a defesa deve postergar um pedido habeas corpus a princípio para os policiais, até ter em mãos mais documentos que devem demonstrar a alegada falha da investigação.

“Lamentamos que para a imprensa a PJC não tenha divulgado a realidade, como por exemplo a apresentação dos policiais antes de deflagrada a operação, que tomamos conhecimento por erros da investigação”, ressaltou o advogado, confirmando que houve vazamento com antecedência, o que supostamente seria por parte do Poder Judiciário. 

A Operação

Além dos policiais, também foram identificadas a faxineira da delegacia de Cáceres, Maria Lúcia da Silva, e sua filha, Ariane da Silva Almeida. Elas seriam as auxiliares de policiais civis do Cisc (1ª DP) e da Delegacia de Fronteira (Defron) que desviavam drogas apreendidas na fronteira entre Mato Grosso e Bolívia.

Além dos policiais, também foram identificadas a faxineira da delegacia de Cáceres, Maria Lúcia da Silva, e sua filha, Ariane da Silva Almeida. Elas seriam as auxiliares de policiais civis do Cisc (1ª DP) e da Delegacia de Fronteira (Defron) que desviavam drogas apreendidas na fronteira entre Mato Grosso e Bolívia.

Todos são suspeitos de fazerem parte do esquema, que também utilizava empresas para lavar dinheiro.

A Justiça também determinou o bloqueio de valores no valor de R$ 25 milhões, além do bloqueio de contas bancárias dos investigados. Em um ano, os doleiros, através de empresas e pessoas físicas, conseguiram lavar cerca de R$ 100 milhões da venda dessas drogas furtadas dos armazéns. As ordens judiciais foram cumpridas em Mato Grosso, Rondônia, Piauí, Maranhão, Tocantins e Goiás.

operacao efialtes, caceres

 

As investigações realizadas em inquérito instaurado pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil iniciaram há, aproximadamente, oito meses, após o órgão corregedor receber a notificação de que durante a incineração de drogas realizada pela Delegacia Especializada da Fronteira (Defron), no dia 19 de abril deste ano, em Cáceres, foi constatada a violação de lacres das embalagens de perícia dos entorpecentes apreendidos.

Em alguns envelopes houve a substituição de parte do material apreendido por outro diferente como, por exemplo, areia e gesso. Na ocasião, foi determinada pela Corregedoria a correição extraordinária na sala da Defron, onde eram armazenadas as drogas apreendidas. Foi identificado um invólucro plástico violado com diversos tabletes que, ao serem manuseados e devido ao peso muito leve, constatou-se ser semelhante a isopor.

 A equipe da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi acionada e fez a análise de todos os lacres e embalagens armazenadas no local, assim como as embalagens violadas que foram constatadas durante a incineração. Com os laudos periciais concluídos, foi confirmada que a droga apreendida, lacrada e armazenada na Defron havia sido substituída pelos tabletes de isopor, gesso e areia.

A investigação apontou que o material usado para substituir as drogas foi feito com o claro objetivo de confundir, produzido com formato semelhante e com a mesma cor de embalagem. Por exemplo, se a droga acondicionada tinha sido embalada com material de cor amarela, o tablete usado para substituí-la também era feito da mesma forma.





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Comentários (6)

  • de olho

    Terça-Feira, 13 de Dezembro de 2022, 08h25
  • O meu nobre advogado a PJC esta mentindo santo e os seus clientes Dr nem no sobre nome eles tem santos kkkkkkkkk ai e ferro Dr e ja vai procurando algum deles que queira falar e firmar um acordo pq ai dr vai sair ne e derrubar o restante pq tem muito mais por traz disso ???
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  • Simao

    Terça-Feira, 13 de Dezembro de 2022, 04h01
  • Ixpia everaldo crazy.
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  • Ceio

    Terça-Feira, 13 de Dezembro de 2022, 03h40
  • Pior que os bandidos são polícias bandidos, que utilizam do cargo para traficar, incriminar, roubar e até a matar, ração do cão, polícias vagabundos
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  • Carlos

    Segunda-Feira, 12 de Dezembro de 2022, 19h45
  • Esse advogado não conseguiu tirar da cadeia nem o outro policial corrupto(Luismar) que já está preso. Agora fica na impressa querendo algum espaço para arrancar dinheiro dos clientes policiais bandidos.
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  • Anônimo

    Segunda-Feira, 12 de Dezembro de 2022, 19h45
  • Cara não consegue tirar o cliente preso por agiotagem e quer falar mal do serviço dos outro, uma boa estratégia pra esconder a própria incompetência.
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  • Paulo

    Segunda-Feira, 12 de Dezembro de 2022, 19h34
  • Esse advogado está se achando, teve acesso privilegiado de dentro do fórum às informações da operação antes das prisões. Esse advogado deveria ser preso por crime de obstrução da justiça.
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