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A antiga sede da Câmara de Vereadores de Várzea Grande, que está "desocupada" há mais de dois anos para reforma, pode se tornar uma área de preservação ambiental. Desde 2018, os vereadores foram realocados e estão trabalhando em um prédio alugado.
Porém, a obra sequer começou. A reforma do local foi orçada em R$ 3 milhões.
Construído há mais de 50 anos, o local foi feito para receber apenas 9 vereadores. Na época, o município tinha 30 mil habitantes.
Hoje, Várzea Grande possui 400 mil habitantes e conta com 21 parlamentares.
Devido a diversos problemas estruturais e por oferecer riscos ao servidores e público, o local foi fechado para uma reforma que nunca começou. Enquanto a obra não é executada, a sede da Câmara precisou ser transferida temporariamente para um prédio no bairro Água Limpa, cujo aluguel mensal é de R$ 15 mil.
Segundo o presidente do legislativo, o vereador Fábio Tardin (DEM), para a reforma acontecer é necessária uma licença ambiental por meio da Secretária de Estado e Meio Ambiente (Sema-MT). Ele afirma que as providências já estão sendo tomadas para iniciar a obra.
Entretanto, o local pode ter uma outra destinação e não mais abrigar a sede do Poder Legislativo Municipal. O secretário de Comunicação do município, Marcos Lemos, afirma que o destino do local é se tornar uma área de preservação ambiental, que será anexada ao parque Tancho do Fancho, localizado atrás do prédio.
“O que acontece é que essa é uma obra da década de 80, na década de 90 a área do fundo aqui ao lado da prefeitura se transformou em uma área de preservação ambiental (APA), onde hoje está instalado o Parque Tanque do Fancho. Então, a recomendação do Ministério Público é de que não mexam aqui, provavelmente isso aqui deve ser demolido e deve ser agregado a uma área de preservação ambiental”, afirmou.
Caso isso se concretize, uma possibilidade é a Câmara ter sua sede definitiva no local onde é o atual fórum de Várzea Grande, já que um novo fórum está sendo construído na região do Chapéu do Sol.