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DIA DOS PAIS

Pai tatuador conta como filha demonstra interesse pela profissão

 

G1-MT

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A infância é marcada por momentos inesquecíveis, como os primeiros passos, as primeiras palavras e os primeiros desenhos. Para a pequena Madalena, de 6 anos, um desses momentos foi especialmente significativo, pois ela ama desenhar e se espelha muito no pai, Kevin Martins, de 28 anos, que é tatuador em Cuiabá.

Madalena, que é uma criança diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA), é apaixonada pela arte e a usa como forma de expressar como enxerga o mundo a partir da concepção dela.

Segundo Kevin, o interesse pela profissão é tanto que ela até já tatuou o próprio nome no pai e no avô, Luiz Fernando, de 56 anos, com uma tatuagem. O gesto, que não apenas celebra a ligação familiar, também reflete o profundo interesse de Madalena pela arte de tatuar, algo que começou quando ela tinha apenas 3 anos, quando eternizou um desenho na pele do pai, pela primeira vez.

Kevin contou que a paixão pela prática surgiu cedo na vida da filha reforça a conexão entre gerações e a tradição familiar na arte da tatuagem. De acordo com ele, o processo não apresentou nenhum tipo de risco para a menina e nem para nenhum dos familiares tatuados.

Para Kevin, ver a filha se interessar pela profissão desde tão jovem é um testemunho do vínculo especial que eles compartilham e da continuidade da paixão pela arte. Segundo ele, a filha já se destaca como uma verdadeira tatuadora.

Segundo Luiz Fernando, a ideia de ser tatuado pela neta surgiu depois que viu a habilidade de Madalena e sentiu um pouco de "ciúmes" ao ver o pai da menina com uma tatuagem feita por ela. Após isso o desejo se realizou e Madalena tatuou o nome dela com um coração no braço do avô.

"Foi difícil marcar um horário para tatuar com ela", brincou o avô.

Kevin Martins explicou que todo o processo de tatuagem feito pela filha segue os mesmos padrões de segurança de qualquer outro procedimento, incluindo uso de luvas, higienização da pele e dos instrumentos e plastificação dos itens para evitar contaminações cruzadas. O processo de tatuar o avô foi conduzido e vistoriado por Kevin.

"Tudo que eu puder apoiar ela, de qualquer expressão artística que ela for querer seguir, eu vou apoiá-la, tenho muito orgulho dela sempre", afirmou.

De pai para filha

Segundo o tatuador Kevin, a filha sempre teve uma paixão pela arte. À medida que crescia, o hábito de desenhar em papéis despertou um novo interesse: o de tatuar.

A casa da família, repleta de desenhos da criança pelas paredes, reflete o incentivo dos pais ao processo criativo de Madalena. Para Kevin, ver a filha tendo esse gosto pelo meio artístico é como “realizar a própria criança interior”.

Além disso, ele explicou que a família toda é aberta às tatuagens da pequena, pois enxergam isso como uma forma de registrar os momentos de vida, as fases de crescimento da criança.





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