Cidades Terça-Feira, 11 de Março de 2025, 11h:56 | Atualizado:

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ASSISTÊNCIA

Prefeitura de VG vai transferir idosos após fechar abrigo ilegal

 

Da Redação

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A prefeitura de Várzea Grande, por meio da secretaria municipal de Assistência Social, está garantindo a assistência necessária aos 17 idosos que estavam em um abrigo interditado na última sexta-feira (07), após fiscalização da Vigilância Sanitária, Conselho Municipal do Idoso, secretaria de Assistência Social e Guarda Municipal. A interdição ocorreu após denúncias que se confirmaram em diversas irregularidades estruturais e de funcionamento constatadas no local.

Dos 17 idosos, 11 retornaram para suas famílias e continuarão recebendo acompanhamento das equipes do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). Outros cinco foram acolhidos pela estrutura municipal e passam por exames médicos para avaliação de sua condição de saúde. Apenas uma idosa permanece no abrigo interditado, e seu caso está sendo avaliado pelo Conselho do Idoso e pelo Creas.

Os cinco idosos acolhidos pela Assistência Social são três mulheres, incluindo uma idosa de 102 anos, e dois homens. As mulheres estão temporariamente abrigadas na unidade voltada às mulheres vítimas de violência, enquanto os homens foram encaminhados para o abrigo masculino. Após os exames, os dois homens e a idosa de 102 anos serão transferidos ainda esta semana para o Lar dos Idosos São Vicente de Paulo, instituição conveniada com a prefeitura. As outras duas idosas serão encaminhadas posteriormente conforme abertura de novas vagas.

A secretária de Assistência Social, Cristina Saito, destacou a importância de lares de acolhimento possuírem estrutura adequada e autorização dos órgãos competentes para funcionar. “Os idosos precisam estar em um ambiente seguro, com profissionais qualificados e condições adequadas de habitação e assistência. Esse abrigo funcionava de maneira irregular, colocando em risco a integridade e o bem-estar dos idosos”, afirmou.

Durante a fiscalização no abrigo interditado, foram identificadas diversas falhas estruturais e sanitárias, como goteiras, degraus que dificultavam a mobilidade dos idosos, piscina sem grade de proteção, insuficiência de profissionais para os cuidados necessários, quartos sem climatização e a falta de luzes de emergência.

Os responsáveis pelo local tiveram um prazo de cinco dias para contatar as famílias dos idosos e providenciar sua transferência para outro abrigo. Nos casos em que as famílias não foram localizadas, a Assistência Social assumiu a responsabilidade de garantir um local adequado para a acolhida dos idosos, garantindo seus direitos e sua segurança.

“Nosso compromisso é assegurar que esses idosos tenham um atendimento digno e adequado. Continuamos acompanhando cada caso para garantir que todos recebam o cuidado necessário”, reforçou a secretária Cristina Saito.





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