Cidades Quarta-Feira, 12 de Março de 2014, 08h:27 | Atualizado:

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CAOS TOTAL

Professores de VG denunciam golpe do prefeito e mantêm greve

 

Da Redação

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A greve da rede municipal de Várzea Grande está mantida por professores e servidores. Em assembleia geral nesta terça-feira (11), trabalhadores votaram pela continuidade da paralisação, deflagrada no dia 17 de fevereiro.

A categoria avaliou proposta de negociação apresentada pela Secretaria Municipal de Educação e rejeitou o documento. De acordo com o sindica-to, a proposta é fraca e, por isso, não poderia ser aceita pelos professores.

O documento encaminhado aos trabalhadores prevê um reajuste de 16,11% de forma parcelada, porém, por desconsiderar a data-base dos professores, apenas 10,11% seria concedido. A proposta foi considerada um “golpe” pela categoria.

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso, subsede de Várzea Grande (Sintep/VG), Gilmar Soares Ferreira, a Secretaria tem sido “desrespeitosa” em suas negociações com os professores, o que tem provocada a indignação. “Pela segunda vez esse documento é apresentado e novamente não é aceito, porque não atende nossas reivindicações. A proposta mantém a mesma revisão salarial já rejeitada e demonstra que a intenção do secretário não é negociar”.

Com a presença de representantes de 44 escolas municipais, o documento foi avaliado na assembleia geral de ontem (11). Em votação, a greve por tempo indeterminado foi mantida e professores tiraram como encaminhamento exigir o envio imediato da minuta do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). Categoria quer com isso avaliar os pontos propostas pela Secretaria para analisar se estão ade-quados à sua reestruturação. Além disso, trabalhadores ainda cobram a atualização do piso salarial referentes aos anos de 2013 e 2014. “Das dezenas de perguntas que encaminhamos à Secretaria, a do PCCS foi previamente respondida. Fomos informados de que o plano está pronto para votação, porém, essa situação está assim desde outubro. Por isso, cobramos que ele nos seja apresentado para que possamos avaliá-lo, antes que ele seja aprovado”.

OUTRO LADO

Secretário Municipal de Educação, Jonas Sebastião da Silva afirma que não há possibilidade de encaminhar outra proposta aos professores. Segundo ele, pelo fato da greve já ter sido declarada ilegal pela Justiça, medidas como o corte de pontos dos trabalhadores estão sendo estudadas. Silva acrescenta que algumas unidades já sinalizaram que irão retornar às ativida-des até quinta-feira (13).





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