Cidades Quinta-Feira, 27 de Maio de 2021, 14h:51 | Atualizado:

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Secretário quer reunião com MPE para tratar de grupos de vacinação

 

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Indignado com a abertura de novos grupos para vacinação contra covid-19 e recorrentes pedidos por mais vacinas, o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, anunciou que requereu reunião com o Ministério Público Estadual (MPE) para tratar do assunto. Ele pontua que os gestores devem ser responsabilizados por improbidade administrativa por desvio do Plano Nacional de Imunização (PNI).

“Anunciar grupos sem ter vacina é um absurdo, é uma grande responsabilidade enganar a população. Se irão anunciar novos grupos, tem que dizer de onde virão essas vacinas. Nós vamos seguir o plano estratégico para não incorrer em improbidade administrativa. Estamos mandando vacinas para que seja cumprido o plano definido pelo Ministério da Saúde, agora se eles não estão cumprindo têm que responder aos órgãos de controle. Por isso estamos solicitando uma reunião com o Ministério Público para tratar do assunto. Quando entrego as doses ao município é responsabilidade deles fazer a aplicação”, destacou o secretário.

Toda a discussão sobre grupos prioritários começou quando Cuiabá anunciou vacinação dos profissionais de comunicação, que não fazem parte do PNI, mas o gestor entendeu como grupo de risco por estarem cobrindo a pandemia. A capital enfrenta suspensão da aplicação da CoronaVac por falta de doses. A interrupção da vacinação ocorre pela segunda vez.

Em entrevista ao programa Tribuna, da Rádio Vila Real, na manhã desta terça-feira (25), o secretário afirmou que Cuiabá já pediu socorro duas vezes por falta de vacina, assim como outros municípios. Por ofício, Rondonópolis (215 km ao Sul) requereu mais 6,5 mil doses para cobrir a falta para a segunda aplicação. “Parece que Cuiabá enfrenta dificuldade de matemática. Pediram doses, fornecemos e logo fomos surpreendidos com a informação que tinha acabado. Há um descontrole de planejamento. Não temos mais reserva técnica. Não tem estoque para socorrer toda vezq eu o município se equivoca”, destacou. A reserva técnica é de 5% do total de doses de cada remessa. O montante deve ser guardado para suprir possíveis perdas.

Apesar de o secretário se ater a situação da capital, um estudo do ModCovid19 apontou que apenas Reserva do Cabaçal (387 km a Oeste de Cuiabá) não enfrenta problemas para aplicação da segunda dose da CoronaVac. Diante da situação, o gestor afirmou que nas próximas remessas irá descontar as doses “adiantadas” para socorrer cidades que pediram.





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