Economia Quinta-Feira, 28 de Novembro de 2024, 16h:35 | Atualizado:

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HIDDEN CIRCUIT

Influencer em MT fingia ser coach e ensinava como sonegar impostos nas redes

Mandado foi cumprido pela PF na cidade de Confresa

BRENDA CLOSS
Da Redação

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Um influenciador de Confresa (1.050 km de Cuiabá), que não teve nome divulgado, foi alvo da Operação Hidden, deflagrada pela Polícia Federal e Receita Federal nesta quinta-feira (28). Conforme as investigações, ele e demais 'blogueiros' atuavam como 'coaches' e se autointitulavam “especialistas” na importação de eletrônicos, ministrando cursos e ensinando seus seguidores a fazerem importação clandestina de produtos sem o recolhimento de impostos. Veículos de luxo, dinheiro em espécie, jóias, perfumes importatos e bebidas também foram apreendidos. 

As investigações revelaram a existência de uma organização criminosa que atuava na importação clandestina, no transporte, depósito e na comercialização nas cidades de Goiânia/GO, Anápolis/GO, Palmas/TO, Manaus/AM e Confresa/MT de produtos eletrônicos  do Paraguai. Contabilizando somente as apreensões de mercadorias realizadas em fases anteriores da operação, como a Operação Mobile, chega-se ao valor aproximado de R$ 10 milhões.

Entretanto, os prejuízos aos cofres públicos podem chegar ao valor de R$ 80 milhões por ano em tributos sonegados, segundo a Receita Federal. Ainda conforme apurado, os 'coaches virtuais' orientavam seus seguidores como proceder para “se ocultarem” das autoridades estatais. Esses influencers ostentavam uma vida de luxo na internet, realizando postagens de viagens e de carros importados provenientes dos lucros das atividades ilegais.

A organização criminosa, composta por diversos integrantes, possuía divisão de tarefas especializadas entre seus membros e as empresas envolvidas realizavam movimentação financeira milionária, também utilizando criptomoedas para realizar as transações ilegais e a lavagem de capitais oriundos dos crimes praticados. 

Ao todo foram cumpridos 76 mandados de busca e apreensão e sequestro de bens. Os podem responder pelos crimes de descaminho, organização criminosa, evasão de divisas, incitação ao crime e lavagem de capitais. O nome da operação se refere ao fluxo ou circuito que a organização criminosa utilizava e que funcionava de maneira oculta das autoridades estatais, descoberto por meio da presente investigação policial. (Com informações da assessoria)





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