O processo de instalação dos kits de equipamentos esportivos e de lazer foi iniciado nesta sexta-feira (28), na Praça Ana Poupina, no bairro Dom Aquino, em Cuiabá. Os aparelhos fazem parte do projeto “Praça de Alegria”, desenvolvido pela Prefeitura de Cuiabá através do programa Ativação, lançado esta semana. 

Além da instalação das peças de playground e aparelhos ginástica, uma equipe da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos esteve no local para fazer a manutenção, limpeza de canteiros e poda de árvores. 

“Fizemos uma parceria para que pudéssemos devolver essas praças para a população com condições básicas de uso, com limpeza e organização”, afirmou o secretário municipal de Esportes, Cidadania e Juventude, Carlos Brito. 

Os moradores do bairro aprovaram a iniciativa e garantem que irão se esforçar para manter os aparelhos em bom estado. 

“Está ficando bonito, e se cada um fizer sua parte e zelar, teremos por muito tempo porque é patrimônio nosso”, afirmou o morador Antônio Silvestre Santos, 77.

Marileide dos Santos, 53, mora no Dom Aquino há mais de 30 anos e conta que o marido era quem limpava a praça aos finais de semana. Segundo ela, a instalação dos equipamentos vai melhorar a qualidade de vida da comunidade. 

“A praça estava praticamente abandonada e agora meus netos, assim como todos os moradores, terão um espaço para lazer”, disse. 

O coordenador do Instituto Nacional de Educação para Defesa e Preservação do Meio Ambiente (Indeppa), Luiz Carlos Ferreira, esteve na praça para acompanhar a montagem.

“A minha ideia é fazer parceria com a Universidade Federal para que os profissionais em formação trabalhem com a gente nestes espaços auxiliando jovens, adultos e idosos na prática das atividades físicas”, disse. 

A instalação será concluída na próxima segunda-feira (31). Também na segunda, será iniciada a montagem do kit no bairro Despraiado. Para o programa Ativação foram criadas 61 peças (15 kits), a serem distribuídas em vários bairros de Cuiabá. No total foram investidos R$ 47 mil com recursos próprios da Prefeitura.

As peças foram produzidas com madeiras apreendidas e confeccionadas por reeducandos da Fundação Nova Chance, que cumprem pena no regime semiaberto.