Mundo Sábado, 17 de Maio de 2025, 02h:00 | Atualizado:

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MULHER-GATO

Amante do traficante TH, travesti quer brigar por herança

Ela garante que relação era mais do sexo, tinha cumplicidade e parceria durante a vida

METRÓPOLES

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Apontada por investigações envolvendo a facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP), a travesti Luana Rabelo, conhecida como Mulher-Gato, usou as redes sociais para afirmar que vai à Justiça pela divisão dos bens deixados pelo traficante Thiago da Silva Folly, mais conhecido como TH. Ele era um dos chefões do Terceiro Comando Puro (TCP) e foi morto nessa terça-feira (13/5), após confronto com policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ).

Segundo Luana, a relação com o traficante não era apenas de cunho sexual, mas também marcada por cumplicidade e parceria em diversos momentos da vida do criminoso. Em sua declaração, a Mulher-Gato afirmou que participou ativamente da rotina de TH e que, por isso, teria direito a parte das conquistas que ele acumulou ao longo dos anos. “Eu estava com ele nos momentos difíceis. Fiz parte da caminhada dele. Não vou ficar de mãos abanando agora”, disse, em tom de desabafo, nas redes sociais.

A travesti foi presa pela Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) em outubro de 2021, por roubo. Na ocasião, o delegado Marcus Vinícius Amin, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, destacou que a polícia estava monitorando Luana Rabelo para cumprir um mandado de prisão contra ela. Segundo ele, informações no celular da jovem poderiam ajudar no inquérito sobre o tráfico de drogas da Maré.

Bailes na Maré

 

Mulher-Gato, segundo a polícia, era muito famosa e conhecida no Baile da Disney, no Complexo da Maré, em uma das regiões dominadas por traficantes que são do Terceiro Comando Puro. Em 2021, ela passou a ser monitorada após comentários da mulher de um traficante da região, que a ameaçou após ter descoberto uma traição do marido.

No dia da morte de TH, ele teria se escondido em um “bunker”, no Morro do Timbau (RJ). Um dos bandidos mais procurados do Rio de Janeiro, o líder da facção acabou cercado pela polícia ao deixar a estrutura subterrânea.

De acordo com a PMERJ, foram quase oito meses de monitoramento, com o apoio da Subsecretaria de Inteligência. TH estava diretamente envolvido na morte de dois agentes do Bope, em julho do ano passado. De acordo com o comandante da PM, “ele é uma liderança com várias anotações criminais, um narcoterrorista”, afirmou o policial.





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