No meio corporativo, quando uma empresa experimenta um crescimento orgânico muitas vezes é necessário promover mudanças. Elas são muito bem-vindas, são salutares. Mas, não precisam representar um rompimento com o passado. Em minha opinião, não há como nos desligarmos dele, de nossa história, daquilo que nos serviu de base e nos define como empresa, afinal, para que experimentemos o novo, é necessário que tenha havido algo antes. É assim que funciona a evolução.
No caso da empresa Nacionalidade Portuguesa esse processo vem ocorrendo de forma natural. Durante muito tempo nós trabalhamos somente prestando serviços com foco no país ibérico cuja ligação com o Brasil é umbilical. Ao ponto de em nove anos de atuação termos realizado o desejo de seis mil famílias, mais de 90% dos casos relacionados a Portugal.
Poderíamos ter continuado assim, afinal, ainda é a nossa maior demanda, mas a contemporaneidade nos mostrou outros caminhos. Como um escritório especializado em mobilidade internacional, era de se esperar que chegassem até nós demandas do tipo relacionadas a outros países, então começamos a atuar também com cidadanias espanhola, italiana e alemã.
Continuamos dentro do continente europeu, mas o nome já não comportava a amplitude que queremos conquistar com a nossa marca, visto que nossos planos de expansão para a prestação de assessoria incluem países como os Estados Unidos, Canadá e Austrália. E já que não pensamos em parar por aí, surgiu então a Start Be Global, uma marca que deixa clara a nossa intenção de atuar com imigração para qualquer lugar do mundo. Em ambas as direções, do Brasil para o restante do planeta e vice-versa.
Abre-se, então, a possibilidade de auxiliar muito mais pessoas. Se hoje nós conseguimos protocolar cerca de 80 processos de nacionalidade portuguesa por mês, ou seja, realizamos o sonho de 80 famílias que chegam até nós pedindo auxílio, imagina quantas mais experimentarão essa sensação com a ampliação do rol de países.
Quando as pessoas nos procuram, não é simplesmente uma questão de ter reconhecida a sua ascendência ou conhecer parentes distantes. Se tornar cidadão de outro país abre inúmeras possibilidades. A pessoa pode estar querendo mudar para outra nação, estudar, empreender, investir ou mesmo curtir a aposentadoria de uma forma diferente, experimentando outras culturas, outros ares, novas amizades.
É muito bom poder realizar o sonho das pessoas, poder fazer com que elas literalmente comecem a se tornar globais, daí a escolha do nome Start Be Global. Isso está muito presente em nosso dia a dia. Sabemos o quanto é realizador ter êxito nesse processo, quanta carga emocional está envolvida e como é importante você ter um suporte nesse momento.
E não há como dissociar essa projeção do que realizamos com a Nacionalidade Portuguesa. Ela nos abriu as portas para o restante do mundo e sempre terá a mais especial das posições nessa história.
Flávio Martins Peron
(CEO Start! Be Global)