Polícia Sexta-Feira, 11 de Julho de 2025, 15h:50 | Atualizado:

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CASO RENATO NERY

Advogado seria morto um dia antes; PC investiga "novos personagens"

Renato foi assassinado por disputa de área de 12 mil hectares

Da Redação

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Julinere Goulart Bastos.jpg

 


 

A Polícia Civil de Mato Grosso concluiu, nesta sexta-feira (11.7), a terceira etapa do inquérito que apurou a participação do casal mandante do homicídio do advogado Renato Gomes Nery, de 72 anos, ocorrido em 5 de julho de 2024, em Cuiabá. O casal Julinere Goulart Bastos e Cesar Jorge Sechi foi indiciado pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe, promessa de recompensa, emprego de meio que possa resultar em perigo comum e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

Apesar da conclusão do inquérito, as investigações continuam. As forças policias seguem para apurar outros possíveis envolvidos.

Segundo a investigação da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, o advogado foi assassinado por conta de uma discussão judicial envolvendo uma propriedade rural de mais de 12 mil hectares em Novo São Joaquim, região leste de Mato Grosso. A DHPP apurou que o casal articulou, por meio de intermediários, sendo o policial militar Heron Teixeira Pena Vieia e o caseiro Alex Roberto de Queiroz, a contratação dos executores do homicídio de Renato.

O casal, morador de um condomínio em Primavera do Leste, já se encontra preso preventivamente. Durante as investigações, foi constatado que o policial militar e o caseiro vinham monitorando a vítima por vários dias.

Também foi comprovado que, no dia anterior ao homicídio (4 de julho), o caseiro parou com a moto próximo ao escritório do advogado, em horário idêntico e no exato local de onde atirou na vítima no dia 5 de julho. As provas demonstraram que o crime foi premeditado e a intenção era assassinar o advogado no dia 4.

Mas, por algum motivo alheio, o crime não se consumou no dia planejado, provavelmente devido a alguma circunstância inesperada. Renato Gomes Nery morreu aos 72 anos, atingido por disparos de arma de fogo, no dia 5 de julho de 2024, em frente ao seu escritório, na capital.

A vítima foi socorrida e submetida a uma cirurgia em um hospital privado de Cuiabá, mas morreu horas depois do procedimento médico. Desde a ocorrência, a DHPP realizou inúmeras diligências investigativas, com levantamentos técnicos e periciais, a fim de esclarecer a execução do advogado.

 





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Comentários (2)

  • Dito

    Sexta-Feira, 11 de Julho de 2025, 17h42
  • Só prenderam bode expiatório e orelha seca...
    0
    0



  • Soldado universal

    Sexta-Feira, 11 de Julho de 2025, 16h19
  • Certeza que tem mais PM,S envolvido e empresários
    9
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