Um dentista de 29 anos foi detido neste sábado (10), em Cuiabá, suspeito de abusar sexualmente e transmitir uma Doença Sexualmente Transmissível (DST) a um menino de 12 anos, que é vizinho da mãe dele. O crime foi descoberto depois que o pai levou a vítima ao hospital e os exames apontarem que ele estava com a doença.
À polícia, o dentista, que atua no município de Vera, a 486 km de Cuiabá, confessou ter abusado da criança quando a vítima tinha sete anos e foi liberado, em seguida, porque não houve flagrante. De acordo com o delegado Romildo Grota Junior, plantonista na Central de Flagrantes da capital, o pai levou a criança ao hospital há 15 dias porque ela reclamava de dores na região anal.
Foram feitos exames e o resultado saiu nessa sexta-feira (9). Até então, segundo o delegado, a vítima não tinha contado nada à família.
Mas, quando o resultado saiu, acabou relatando que tinha sido abusado sexualmente pelo filho da vizinha. "O médico constatou que a doença sexualmente transmissível está se manifestando agora, mas a hipótese é de que foi transmitida entre quatro e seis meses. Daí, o menino falou que tinha abusado pelo vizinho", afirmou o delegado.
O pai da criança então procurou a polícia para denunciar o crime. E, neste sábado, quando o suspeito apareceu na casa da mãe, onde ele fica durante a pós-graduação em Odontopediatria, o pai do menino ligou para a Polícia Militar, que conduziu o rapaz até a Central de Flagrantes de Cuiabá.
Na delegacia, o menino disse que o abuso foi cometido quando ele estava com sete anos. "Como não houve abuso ontem e hoje não posso mantê-lo preso em flagrante, porque é o que prevê a lei", declarou o delegado, ao comentar que a família da vítima ficou indignada com a liberação do dentista.
Romildo disse ter pedido exames de corpo de delito e juntou todos os exames do menino que o pai tinha apresentado e encaminhou à Delegacia Especializada dos Direitos da Criança e do Adolescente (Dedica) para investigar o crime. Os abusos, segundo o delegado, foram cometidos na casa da mãe do dentista.
As famílias são vizinhas há cerca de 10 anos e são amigas. A mãe da vítima, que pediu para não ser identificada, disse que nunca desconfiou que o filho pudesse estar sendo abusado. "Nós nunca desconfiamos, porque eles são amigos nossos e desde pequenininho ele (filho) tinha contato. Nós sempre confiamos neles. Para mim, o chão acabou, porque a gente nunca acha que isso vai acontecer com a gente", contou a mãe.
Freitas
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