Polícia Sexta-Feira, 03 de Junho de 2022, 19h:07 | Atualizado:

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REVOLTA

Familiares depredam UPA após morte de paciente por falta de ambulância

Parentes queriam levar mulher para fazer exame cardíaco em veículo próprio

Da Redação

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Uma verdadeira confusão foi registrada na noite desta quinta-feira (02) na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Pascoal Ramos, em Cuiabá, após a morte de uma mulher por parada cardiorrespiratória enquanto aguardava uma ambulância para ser transferida para outra unidade. Familiares da paciente ficaram revoltados e depredaram a frente da unidade. A Polícia Militar teve que ser acionada.

Segundo informações da Polícia Militar, a revolta dos familiares se deu por conta de que os funcionários não permitiram que a mulher fosse transportada em carro próprio da família, por conta de seu quadro clínico.

Ao receberem a notícia da morte da mulher, os familiares se revoltaram com os funcionários da unidade, que ficaram temerosos com a situação e acionaram a PM. Uma equipe esteve no local e controlou a situação.

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Cuiabá disse que a paciente deu entrada na UPA com dor no tórax e foi atendida em cinco minutos.

Para avaliação do caso, um exame de eletrocardiograma foi solicitado à paciente e, por isso, ela foi medicada. Após ter o quadro estabilizado, passou a aguardar uma ambulância que a levaria para a Policlínica do Pedra 90.

Ainda de acordo com a SMS, o equipamento da UPA estava em manutenção e, por isso, ela tinha que ser transferida. A pasta destacou que pacientes com quadro cardíaco internados só podem ser transferidos em ambulâncias. Por isso, o pedido da família de transportar a paciente em carro próprio foi negado.

Porém, antes da chegada de uma ambulância, a mulher teve piora em seu quadro e teve que ser encaminhada para a sala vermelha da UPA. Algum tempo depois, ela sofreu uma parada cardiorrespiratória e foi a óbito. 





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Comentários (4)

  • Celina

    Sábado, 04 de Junho de 2022, 13h28
  • É muito triste ver uma família sofrer tanto pela perda de um ente querido por causa de um simples equipamento, não dá para acreditar é uma vergonha para esse prefeito e gestor incompetente.
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  • Figueiredo

    Sexta-Feira, 03 de Junho de 2022, 22h53
  • Na verdade se em cada bairro se juntar a população e partir pra cima das UPAS e contra os policiais, pode ter certeza que polícia não aguenta e tem que partir pra cima com tiro bomba e granada e só assim se revoltando contra esses canalhas é que os governantes vão começar a nos temer e a polícia que são um bando de milicianos vão nos respeitar! Pra cima deles população! Até quando vamos perder mais vidas?
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  • João José

    Sexta-Feira, 03 de Junho de 2022, 20h21
  • Como se a upa tivesse culpa... Prejudicaram inúmeros pacientes. Cambada de vandalos
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  • Pedro

    Sexta-Feira, 03 de Junho de 2022, 19h44
  • A situação em que pessoas padecem, sofrem, morrem por não ter o básico nas unidades de saúde pública (posto de saúde, hospitais, PSM, UPA, etc) realmente é capaz de provocar revolta absurda. E mais revoltante ainda é verificar o conforto, a pompa, o luxo, o requinte, a riqueza existente nas salas, salões, gabinetes dos políticos, judiciário, ministério público, tribunal de contas e outros órgãos públicos. No tocante à suntuosidade desses locais em comparação com a pobreza das unidades de saúde (não só a saúde pública, como também a educação, segurança, etc) há um abismo. Todo o conforto visto lá (carros com motoristas, salas amplas arejadas e bem mobiliadas, salário de marajá acompanhado de auxílio isso, auxílio aquilo, verbas de todos os tipos, pessoas servindo do bom e do melhor, etc) é custeado com os impostos pago pelo trabalhador, pelo povo que sofre todos os tipos de humilhação. Por que nós ainda toleramos essas coisas? O que nos faz continuarmos como bestas que puxam carroças? Quando vamos nos insurgir de verdade contra todas essas misérias que nos exploram? É revoltante, sim.
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