A defesa do feminicidia Carlos Alberto Gomes Bezerra, 59, entrou com novo pedido na Justiça para realização de cirurgias de cataratas e retirada de varizes nas pernas, no último dia 22 de abril, acompanhado de pedido de prisão domiciliar. Em novembro do ano passado, depois de ter o pedido autorizado para os procedimentos, Carlos Bezerra se negou a fazer as cirurgias depois que a Justiça determinou que o pós-operatório deveria ocorrer com escolta policial, em hospital da Polícia Militar, em prazo de cinco dias.
Em relação ao novo pedido, a magistrada Ana Graziela Vaz de Campos determinou que em um prazo de 15 dias, não prorrogável, o Núcleo de Saúde Prisional avalie a necessidade ou não da realização dos procedimentos. Já o Ministério Público (MP) mantém a posição pela negativa ao pedido de prisão domiciliar e que o pós-operatório transcorra dentro da Penitenciária Ahmenon Lemos Dantas, onde o preso está segregado.
O promotor Jaime Romaquelli destaca que o réu, preso em flagrante poucas horas depois de matar a ex-companheira e o namorado dela, em 18 de janeiro de 2023, vem lançando de diversos recursos protelatórios para não ir a júri popular. Lembra ainda que no prazo de 90 dias que a Justiça concedeu a ele a prisão domiciliar, em decorrência de suposta doença grave, relatório de monitoramento da tornozeleira eletrônica mostrou pelo menos nove saídas não autorizadas da residência para diversos pontos da cidade, além do não comparecimento a consultas médicas para qual havia autorização de deslocamento. Motivo pelo qual no dia 28 de fevereiro de 2024 foi determinado o retorno dele ao sistema prisional.
Romaquelli argumenta ainda que se o preso não vê as condições adequadas para o pós -operatório na unidade de Várzea Grande, pode pedir a transferência para as duas unidades mais aparelhadas que são a Penitenciária Central do Estado (PCE) ou a Mata Grande, em Rondonópolis, pelas quais ele já passou desde a prisão em flagrante, ou ainda a Penitenciária Ferrugem, em Sinop.
Carlos Alberto foi denunciado pelo feminicídio da ex-companheira Thays Machado, 44, e pelo homicídio do namorado dela, William César Moreno, 30. Ambos foram executados a tiros em via pública, quando aguardavam um veículo de aplicativo, diante do prédio onde residia a mãe de Thays. O assassino foi preso horas depois, em uma fazenda da família, em Campo Verde.
Mauricio
Terça-Feira, 29 de Abril de 2025, 21h58Antônio
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