Polícia Sexta-Feira, 02 de Fevereiro de 2024, 13h:15 | Atualizado:

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HADES

Megaoperação por tráfico de R$ 300 millhões tem 3 alvos em MT; nomes

Dois ligados ao CV conseguiram escapar de cerco policial

LEONARDO HEITOR
Da Redação

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A Operação Hades, deflagrada na manhã de quinta-feira (1º) pela Segurança Pública de Alagoas em 17 estados, teve como alvos três empresários de Mato Grosso. Dois deles, que estão foragidos, são apontados como fornecedores de drogas da organização criminosa, sendo ligados ainda ao Comando Vermelho, no Estado.

Ao todo, foram expedidos 13 mandados em Mato Grosso, sendo três de prisão e 10 de busca e apreensão. A Polícia Civil alagoana afirma que foram verificadas movimentações financeiras de R$ 300 milhões em contas bancárias analisadas ao longo da investigação. 

Em Mato Grosso, foi alvo dos mandados de prisão, além de busca e apreensão, o empresário José Clovis Pezzin de Almeida, o Marllon Pezzin, de 39 anos. Já José Maria Magalhães Filho e Mariuzan Bonfá não foram localizados pelos agentes e teriam fugido para fora do país..

Eles faziam parte do núcleo da organização criminosa no Estado, que atuava nas cidades de Chapada dos Guimarães, Cuiabá, Pontes e Lacerda, Vila Bela da Santíssima Trindade e Várzea Grande. De acordo com as investigações, Marllon Pezin, que teve dois imóveis alvos do mandado de busca e apreensão, em Cuiabá e Várzea Grande, se utilizava de contas bancárias de sua empresa J.C.P. de Almeida, que atua no ramo de terraplanagem e engenharia, para movimentar o dinheiro recebido de forma ilícita pela organização criminosa. Ele teria recebido R$ 462,3 mil somente entre maio e agosto de 2020 e a quantia seria referente ao pagamento pelo fornecimento de drogas ou lavagem de dinheiro.

Segundo a decisão, o repasse foi feito por um dos investigados através da Contato Comércio, empresa de propriedade de Patrick Henrique dos Santos. As transações seriam suspeitas e atípicas, além de fracionadas e de valores cheios em sua maioria, que não caracterizam os pagamentos de serviços ou bens.

As apurações apontaram que, em apenas um dia, em determinada ocasião, foram realizados mais de 200 depósitos na conta. Acusação semelhante é feita contra José Maria Magalhães Filho, que é proprietário da Transportes Gold Ltda, em sociedade com Mariuzan Bonfá, da qual ele utilizava as contas bancárias para movimentar dinheiro da organização criminosa.

Os investigadores de Alagoas apontam que ele seria, possivelmente, fornecedor de drogas, atuando também diretamente na lavagem de capitais. A investigação apontou que a Transportes Gold Ltda recebeu, em apenas dois dias, um total de R$ 114,6 mil, possivelmente sem justificativa lícita.

A decisão destaca que José Maria Magalhães Filho e Mariuzan Bonfá foram alvos da Operação Expansão, da Polícia Federal, deflagrada em fevereiro de 2023, no Piauí e em outros oito estados, contra o tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. Mariuzan Bonfá, de acordo com a investigação, mora em Pontes e Lacerda e também seria um dos fornecedores de drogas da organização criminosa.

A decisão apontou ainda que ele já responde a uma ação por tráfico de entorpecentes, após ter sido preso carregando 12 quilos de cocaína, em 2017, no estado de Minas Gerais.





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Comentários (2)

  • Cuiaba

    Sexta-Feira, 02 de Fevereiro de 2024, 21h17
  • Tá explicado o por que " certas" pessoas bate de carrão pra cima e pra baixo e posa de empresário né
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  • King

    Sexta-Feira, 02 de Fevereiro de 2024, 14h13
  • O interessante deste site é tratar quem apoiou Bolsonaro como nazista, terrorista e etc, porém os traficantes são chamados de "empresários". Podemos ou não confiar na imprensa brasileira?
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