A Polícia Civil indiciou dois suspeitos de envolvimento na execução do advogado Renato Nery, aos 72 anos de idade, pelo crime de homicídio triplamente qualificado. Eles já se encontram presos preventivamente. O inquérito foi concluso, nesta quarta-feira (30), pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
No mesmo dia, a DHPP também concluiu o inquérito que apurava o confronto em que a arma do crime foi encontrada. Na ocasião, os quatro envolvidos foram indiciados por homicídio qualificado, fraude processual, duas tentativas de homicídio e porte ilegal de arma.
Conforme o delegado responsável pelo caso, Bruno Abreu Magalhães, um inquérito complementar será aberto para apurar a participação de dois suspeitos já identificados, bem como para apontar a sequência de participação de cada um dos suspeitos e da possível ligação de outras pessoas no crime.
Até o momento, nove pessoas foram presas apontadas como envolvidas na execução do advogado. As últimas prisões, efetuadas no dia 16 de abril deste ano foram dos policiais militares Jackson Pereira Barbosa (que já estava afastado da função, mas recebendo normalmente) e Ícaro Nathan Santos Ferreira, que faz parte do Batalhão de Ronda Ostensiva Tático Móvel (Rotam). À ocasião, também foram alvos de mandados judiciais os empresários de Primavera do Leste, Cesar Jorge Sechi e Junienere Goulart Bentos, que passaram usar tornozeleira eletrônica.
Os demais presos são em fases anteriores foram os seguintes policiais militares: Wekcerlley Benevides de Oliveira (soldado), Wailson Alessandro Medeiros Ramos (cabo), Leandro Cardoso e Jorge Rodrigo Martins. Além deles, já estavam presos o policial militar Heron Teixeira e o Alex Roberto de Queiroz Silva.
O crime
Renato Nery foi assassinado aos 72 anos, atingido por tiros de pistola calibre 9 milímetros no dia 5 de julho do ano passado, na frente de seu escritório, na Capital. O advogado chegou a ser socorrido e submetido a uma cirurgia em um hospital privado da cidade, mas morreu horas logo após o procedimento médico.
Desde a ocorrência do fato criminoso, a Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) realizou inúmeras diligências investigativas, com levantamentos técnicos e periciais, a fim de esclarecer a execução do advogado. Uma disputa de terra é apontada pelas investigações da DHPP como o fator motivacional para o crime.
MARIA TAQUARA
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