Os dois policiais militares que foram presos nesta quinta-feira (16) durante a Operação "Office Crime – O Elo", conduzida pela Polícia Civil foram identificados. São eles: Jackson Pereira Barbosa, um policial já afastado, e Ícaro Nathan Santos Ferreira, que faz parte da Rotam (Batalhão de Ronda Ostensiva Tático Metropolitana).
Além dos policiais, os empresários Cesar Jorge Sechi e Junienere Goulart Bentos, de Primavera do Leste, também estão sendo investigados e passarão usar tornozeleira eletrônica. A operação investiga o assassinato do advogado Renato Gomes Nery.
Conforme a PJC, essa fase da investigação, liderada pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá, busca descobrir como a arma foi entregue aos assassinos e quem são os mandantes do crime. A operação resultou em dois mandados de prisão temporária e busca em casas.
No dia 8 de abril, a polícia fez uma busca na casa de Jackson em Primavera do Leste e apreendeu um celular Samsung. Jackson foi afastado do trabalho depois de ser filmado agredindo um homem com uma barra de ferro durante uma abordagem.
Dois outros suspeitos estão usando tornozeleiras eletrônicas para monitoramento, pois há risco de fuga. Eles não são policiais e moram em Primavera do Leste.
As investigações mostraram que os suspeitos estavam envolvidos na entrega da arma usada no assassinato. Até agora, com as novas prisões, nove pessoas foram detidas pelo envolvimento no caso.
Durante uma fase anterior da operação, outros policiais foram presos, incluindo o Soldado PM Wekcerlly Benevides de Oliveira e o Cabo PM Wailson Alessandro Medeiros Ramos. Na quarta-feira, a juíza do Núcleo de Inquéritos Policiais do Tribunal de Justiça (TJMT), Edna Ederli Coutinho, negou o pedido de liberdade para o policial militar Heron Teixeira e para o caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva, ambos suspeitos de matar Renato Nery.
O inquérito revela que um grupo de extermínio pode estar envolvido e que tentativas de ocultação de provas estavam acontecendo. Uma nova testemunha apontou que Alex, que era caseiro, se reuniu com Heron e outras pessoas antes da morte de Renato no dia 5 de julho de 2024.
A testemunha disse que Heron e outros buscaram uma moto usada no crime logo após a execução e que Alex recebeu um celular de presente de Heron cerca de uma semana depois do assassinato. O celular continha informações relacionadas a outro assassinato de um advogado.
Além de Heron e Alex, outros policiais, incluindo Wailson, Wekcerlley, e Leandro Cardoso, foram presos em março de 2025. A investigação revelou que a arma usada para matar Renato já havia sido utilizada em outro crime e foi supostamente "plantada" por policiais durante uma abordagem para encobrir seu uso no assassinato do advogado.
Apesar das evidências, as investigações ainda não esclareceram quem foram os mandantes da morte de Renato Nery, que aconteceu em frente ao seu escritório, na luz do dia, na Fernado Corrêa da Costa.
Maria Auxiliadora
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