Polícia Quinta-Feira, 06 de Março de 2025, 16h:47 | Atualizado:

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RENATO NERY

Presidente da OAB comenta prisão de militares por execução de advogado

Gisela Cardoso espera que o avanço da investigação revele os motivos

BRENDA CLOSS
Da Redação

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A presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), Gisela Cardoso, disse que acompanha atentamente a 3ª fase da Operação Office Crime, deflagrada na manhã desta quinta-feira (6) pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A operação investiga o envolvimento de seis pessoas no assassinato do advogado e ex-presidente da entidade, Renato Gomes Nery. Até o momento, quatro policiais e um caseiro tiveram mandados de prisão cumpridos e um sargento da PM está foragido. 

“A presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, esteve em contato com as autoridades de segurança na manhã desta terça-feira, assim como tem feito nos últimos meses, e destaca que o avanço das investigações é fundamental para a elucidação das motivações que culminaram no crime, bem como para que haja justiça à memória do advogado e a toda a advocacia mato-grossense, também atingida por essa violência", diz trecho da nota oficial.

Conforme já noticiado por FOLHAMAX, a operação cumpriu seis mandados de prisão temporária contra o soldado Wekcerlley Benevides de Oliveira, os segundos sargentos Wanilson Alecsandro Medeiros Ramos e Jorge Rodrigo Martins e os terceiros sargentos Leandro Cardoso e Heron Teixeira Pena Vieira, este último está foragido. De acordo com as investigações, ele teria contratado o caseiro Alex Roberto para matar o jurista. 

Ainda no cumprimento dos mandados de busca e apreensão, a arma utilizada para executar Nery, uma pistola calibre 9 milímetros, também foi apreendida. A Polícia Militar informou, por meio de nota, que a Corregedoria-Geral acompanha os fatos. A motocicleta utilizada pelo executor foi localizada em uma mecânica em Barão de Melgaço (110 km de Cuiabá) e estava parcialmente desmontada.

Ao defender a inocência do soldado Wekcerlley Benevides, a Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros de Mato Grosso (ACS-MT) alegou "salários baixos" da corporação. O total dos salários dos cinco policiais militares investigados soma R$ 59.388,39, de acordo com o demonstrativo de rendimentos dos servidores públicos estaduais do mês de janeiro.

Renato Nery, de 72 anos, foi assassinado no dia 5 de julho do ano passado, na frente de seu escritório, na Avenida Fernando Côrrea da Costa, em Cuiabá. Ele foi socorrido e operado em um hospital particular, mas morreu horas depois. A investigação da DHPP aponta que a disputa por terras pode ter sido a razão para o assassinato do advogado.

Essa é a terceira fase da Office Crime. Em fevereiro deste ano, a Polícia Civil cumpriu medidas cautelares como parte da investigação sobre o escritório JB Advocacia, dos investigados, na capital. Em novembro de 2024, a DHPP executou cinco mandados de busca em endereços residenciais e comerciais dos investigados nas cidades de Cuiabá e Primavera do Leste.





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Comentários (6)

  • Carlos

    Sexta-Feira, 07 de Março de 2025, 00h45
  • Essa é oportunista.
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  • João Reis

    Sexta-Feira, 07 de Março de 2025, 00h37
  • Não entendi essa da associação. Então se o salário está baixo pode fazer um extra de pistolagem, de assassino??? Isto é um absurdo, é uma Apologia ao Crime. Onde já se viu isso
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  • Pensador

    Quinta-Feira, 06 de Março de 2025, 19h40
  • Qual o salário?
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  • Saulo

    Quinta-Feira, 06 de Março de 2025, 19h38
  • Esses foram os executores do assassinato pelo que deu pra entender. Cade os mandantes?
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  • Odenil

    Quinta-Feira, 06 de Março de 2025, 19h08
  • Essa associação que saiu em defesa do militar é a mesma presidida por um policial militar que agrediu uma mulher em uma festa de casamento? Se for, sem credibilidade, mesmo porque lançar uma nota em defesa do associado, falando em acompanhar o caso e que tudo será devidamente apurado, no momento acredita na inocência do associado tudo bem. Agora vim falar em baixo salário, isso é falta de caráter, tanto de quem emitiu a nota, como também de qualquer militar ou outra pessoa que cometa crime alegando baixo salário. O que fez a polícia militar virá o covil de criminosos em todo estado é o faz de conta que investiga internamente e passa a mão na cabeça. Polícia militar uma instituição onde o lado podre é maior que o de credibilidade!
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  • Francisco de Assis

    Quinta-Feira, 06 de Março de 2025, 18h12
  • Isso não lhes dá o direito de tirar a vida de uma pessoa.
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