Um vídeo divulgado pela Polícia Civil mostra o exato momento da prisão do advogado e servidor efetivo do Estado, Cleber Figueiredo Lagreca, apontado como responsável pela morte da empresária Elaine Stelatto Marques, de 45 anos, ocorrida em outubro de 2023, no Lago do Manso, em Chapada dos Guimarães (67 km de Cuiabá). Ele se preparava para fugir de Cuiabá.
A prisção foi efetuada num hotel no bairro Alvorada, nas imediações da rodovária de Cuiabá, na tarde deste sábado (28), poucas horas depois que a Polícia Civil divulgou um cartaz de procurado com a foto e o nome de Cleverson, que além de advogado, é analista de meio ambiente na Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema-MT), com um salário de R$ 29,3 mil.
Conforme a PJC, Cleverson Lagreca responde por estupro, feminicídio qualificado e fraude processual majorada relacionadas à morte da empresária. Os policiais da delegacia de Chapada realizavam diligências desde a tarde da última sexta-feira (27) para localizar o suspeito, que estava com mandado de preventiva decretado pela Justiça.
O preso foi encaminhado para Gerência Estadual de Polinter e Capturas para as providências cabíveis. Segundo a PJC, o "processo" tramita em segredo de Justiça e, por isso, não serão passados mais detalhes sobre as investigações.
O caso
Elaine Stelatto morreu no dia 19 de outubro do ano passado após sair do barco em movimento com uma corda amarrada na cintura e entrar na água. As informações policiais, preliminares, apontavam que ela teria perdido o equilíbrio devido às ondas e se afogado. No boletim de ocorrência registrado sobre o desaparecimento da tia, uma sobrinha afirmou que Elaine Stelatto conheceu Cleber Lagreca por meio das redes sociais e começou a sair com ele. Naque dia, a tia foi até o Lago do Manso às 10h45 com o advogado.
A sobrinha lembrou que a tia enviou uma foto do local para uma amiga e depois postou uma foto no Instagram por volta do meio-dia, em uma lancha. Elaine havia dito que voltaria para Cuiabá e buscaria o filho na escola às 18h, mas a avó materna acabou indo buscá-lo. A sobrinha relatou ainda que Elaine não atendia ligações ou mensagens. À Polícia Civil, o jurista que estava com Elaine relatou que houve uma falha mecânica no motor do barco, que precisou ser rebocado, quando ocorreu a tragédia.
De Olho!
Sexta-Feira, 29 de Novembro de 2024, 18h23