Após ter o registro de candidatura indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), o candidato a vereador, Rafic Mohamad Yassine, de 27 anos, que disputava uma das vagas na Câmara de Cuiabá, anunciou sua desistência do pleito, em suas redes sociais na noite desta sexta-feira (13). Conhecido como “Rafic Yassin” e com mais de 323 mil seguidores no Instagram, ele foi condenado em segunda instância pelos crimes de ameaça e por “vazar” fotos e vídeos íntimos de uma ex-namorada.
“Quero agradecer a população cuiabana e ao meu partido que acreditaram no projeto e o meu obrigado sempre ao Meu Deus pela oportunidade. Estou aqui para agradecer a todos vocês pelo apoio, pelas mensagens, críticas e Deus sabe o que faz. Juntos, vamos além de qualquer obstáculo. Obrigado”, publicou o influenciador.
Em decisão publicada na última segunda-feira (9) a juíza da 39ª Zona Eleitoral de Cuiabá, Suzana Guimarães Ribeiro, não acatou o parecer do Ministério Público Eleitoral (MPE), que opinou pelo deferimento da candidatura. A magistrada lembrou justamente das condenações sofridas por Rafic na esfera de crimes contra a dignidade sexual.
Ele poderia recorrer da decisão, apresentado recursos, mas optou por desistir. Apesar disso, afirmou aos seguidores que irá continuar “fiscalizando” ações para melhorar a vida da população. “Meu compromisso com a nossa cidade continuara firme, e seguirei trabalhando incansavelmente por uma Cuiabá melhor, nossa comunidade precisa de melhorias”, garantiu.
Rafic ficou “ainda mais famoso” em Cuiabá no ano de 2019 quando foi preso por ameaçar uma ex-namorada e divulgar fotos e vídeos íntimos, na prática conhecida como “pornografia de vingança” (revenge porn). No dia 12 de julho de 2019 ele foi até a um restaurante na Capital, onde sua ex-companheira se encontrava com o atual namorado à época, e ameaçou de morte o casal.
Rafic também “prometeu” que se vingaria da ex-companheira. Pouco depois as ameaças se concretizaram, e diversas fotos nuas da vítima “apareceram” no Instagram do influencer - que na época também se apresentava como um cantor de “agronejo”. Ele foi preso, julgado e condenado pela Justiça.
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