Política Segunda-Feira, 19 de Julho de 2021, 07h:00 | Atualizado:

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Barbudo justifica voto a favor em Fundão de R$ 5,7 bi e pede veto de Bolsonaro

 

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O deputado federal Nelson Barbudo (PSL), justificou o seu voto favorável ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) de 2022, que incluiu a ampliação do fundo eleitoral para R$ 5,7 bilhões. Segundo Barbudo, a manobra foi "covardia", ao incluírem o "Fundão" junto com o Orçamento federal.

Para Barbudo, a classe política usou da estratégia para aprovar mais dinheiro público em benefício próprio. "Se nós do PSL ou a base do governo votássemos contra pra derrubar o aumento do fundo partidário, nós estaríamos derrubando orçamento do governo. Eu não sei se eu tô sendo bem claro", disse, ao justificar o voto favorável.  

O parlamentar ainda afirmou que votou favorável ao destaque do Partido Novo, que pedia a votação em separado do Fundo Eleitoral, e defende o veto por parte do presidente Jair Bolsonaro. "Ou vetar essa lei e eu sou pelo veto, o Bolsonaro vetando volta para a Câmara. Aí nós vamos ver quem é quem nessa história. Eu tenho certeza que a sociedade mato-grossense sabe que eu sou contra, eu fui eleito sem fundo partidário e digo que é uma cachorrada aumentar pra R$ 6 bilhões, principalmente diante duma pandemia, diante duma escassez de dinheiro. Eu acho injusto sou contra, e as pessoas estão me criticando porque eu votei sim, eu votei sim ao orçamento e essa palhaçada desse aumento tava junto, e não tivemos condições de separá-lo", completou.  

No entanto, Barbudo não garante que veto do presidente ao projeto esteja definido, e que isso dependerá mais de Bolsonaro. "O presidente pode sancionar ou não. Mas nós esperamos que o presidente vete e aqueles que querem votar a favor aí a sociedade brasileira vai ver a digital".  

Além de Barbudo, votaram a favor do projeto que aumentou o Fundo Eleitoral de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões, Emanuelzinho (PTB), Leonardo Albuquerque (SD), Juarez Costa (MDB), Nelson Barbudo (PSL), Neri Geller (PP) e Valtenir Pereira (MDB).  

A única que votou contra foi a deputada federal Rosa Neide (PT). Já o vice-líder do governo, deputado José Medeiros (PODE) estava ausente.





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