A Câmara Municipal de Várzea Grande deve votar na próxima terça-feira um projeto de resolução que proíbe o uso armas, mesmo com porte, e equipamentos de gravação durante as sessões legislativas e reuniões no plenário. A medida, assinada por um grupo de vereadores, justifica-se como forma de preservar a ordem, a segurança e a integridade física dos participantes, além de evitar distorções na divulgação das atividades internas.
De acordo com o texto, o uso de celulares, filmadoras, lapelas e outros dispositivos de captação de áudio e vídeo será restrito, tanto para parlamentares quanto para servidores e visitantes. Somente os registros feitos pelos canais oficiais da Câmara estarão autorizados, gerando questionamentos sobre a transparência e o controle da narrativa política dentro do legislativo.
A justificativa da proposta argumenta que a restrição é uma medida preventiva para evitar a divulgação de conteúdos fora de contexto, protegendo a privacidade dos trabalhos e a imagem dos participantes. No entanto, a medida pode gerar polêmica, especialmente entre parlamentares que utilizam seus próprios dispositivos para filmar e divulgar atividades em suas redes sociais.
O projeto também prevê sanções para quem descumprir a determinação, incluindo a retirada do infrator do plenário e a possibilidade de responsabilizações éticas, civis e penais. Além da restrição ao uso de equipamentos de gravação, o projeto estabelece a proibição do porte de armas de fogo nas dependências do plenário, mesmo para aqueles que possuam autorização legal, exceto para agentes de segurança pública em serviço.
Único vereador a se manifestar contra o projeto foi Caio Cordeiro (PL). Ele usou as redes sociais para denunciar a manobra.
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