Política Quarta-Feira, 01 de Junho de 2022, 16h:39 | Atualizado:

Quarta-Feira, 01 de Junho de 2022, 16h:39 | Atualizado:

RGA DE 2018

Casa Civil alega que servidores buscam "aumento real" em MT

Rogério Gallo explica que índice da inflação ficou abaixo dos 4,19% em 2018

Yuri Ramires e Pablo Rodrigo
Gazeta Digital

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Secretário-chefe da Casa Civil, Rogério Gallo afirmou que a Assembleia Legislativa vai adotar a melhor decisão sobre a polêmica da Revisão Geral Anual (RGA). O projeto entrou em pauta na sessão desta quarta-feira (1), chegou a ser discutido, mas não foi votado, já que o deputado Dilmar Dal Bosco (União) pediu vista. Caso seja aprovado, o acórdão cai e o Governo terá efetivar a RGA dos anos de 2018 até 2021.

“A expectativa é de que seja observada a Constituição, né? Mas, tem dúvidas se o decreto legislativo seria o instrumento adequado para se fazer a cassação de uma decisão colegiado do Tribunal de Contas (TCE) no seu papel de fiscalização. Eu acho que é uma questão institucional que envolve o cumprimento ou não da Constituição”, destacou.

Gallo explica que em 2018, no acórdão do TCE, foi discutida a lei da RGA aprovada em 2017, que previa a revisão do ano seguinte, mas não levou em consideração que a inflação deu menor do que foi projetado. “Então, quer dizer que foi considerada ganho real. Então não é revisão geral anual, foi ganho real”.

Ele lembra que sob o pretexto da RGA, foi dado, na verdade, 4,19% de ganho real a mais. Esse fato foi explicado pelo Tribunal de Contas e por isso, é uma questão de mérito que não envolve o governo, mas sim a AL  e o TCE. Durante a sessão desta quarta, servidores públicos do Poder Executivo protestam na AL para pressionar o governo Mauro Mendes (União) a conceder a RGA.  

Judicialização

Sobre uma possível judicialização, o secretário ressaltou ainda que o governo aguarda o desfecho da situação e que segue em observação ao acórdão do TCE, que é “legitimado pela constituição federal”. Enquanto isso, o Estado vai seguir o ‘plano de voo’.

“O nosso plano de voo foi recuperar o estado, aí ficamos dois anos e meio sem conceder a revisão anual, porque a lei não permitiria. Foi então destravado questões do índice de gastos com pessoal, como também em relação à lei da Pandemia, concessão de benefícios e outros”.





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Comentários (4)

  • Macedo

    Quinta-Feira, 02 de Junho de 2022, 06h38
  • Porque será que esse governo nega direito constitucional aos servidores RGA ??, dizendo não ter dinheiro em caixa , mas para empresas que administram todos os setores do estado tem contratos MILIONARIOS!! Para de ser CAFAGESTE e paga o RGA e ABRE CONCURSO PUBLICO e demite essas empresas que LAVAM DINHEIRO DO POVO!
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  • Luiz Junior

    Quarta-Feira, 01 de Junho de 2022, 22h58
  • Como esse Gallo inventa história de carochinha? não tem nada haver de aumento real?era direito nosso dos servidores do Executivo já que os de outros poderes pagarão todos os RGAs. Inclusive senhor Secretário Gallo, procurador do Estado, recebeu o aumento de salário na época em que estava estourada a folha de pagamento pela LRF, já que o STF teve aumento. E acreditem pessoal o salário dele, de procurador do Estado, servidor do Executivo, não era para receber porque feria a decisão do TCE/MT. Portanto, não pode haver dois pesos e duas medidas com os servidores do Executivo.
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  • Freitas

    Quarta-Feira, 01 de Junho de 2022, 20h09
  • Este secretário só faz o que o rei dos impostos manda. Foi assim no governo Taques tanto que chamou rei dos impostos de mentiroso.
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  • alexandre

    Quarta-Feira, 01 de Junho de 2022, 19h02
  • 30% de inflação, quanto o governo reajustou o ipva em 2019 ? o gov ta quebrado que noa pode pagar divida de 2018 ?
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