Política Sexta-Feira, 06 de Dezembro de 2024, 12h:40 | Atualizado:

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Comissão aprova cassação de vereador preso por lavar dinheiro do CV em Cuiabá

Agora, o relatório será encaminhado para a CCJ para depois ser votado em plenário

BRENDA CLOSS
Da Redação

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De forma unânime, a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Cuiabá aprovou o relatório elaborado pelo vereador Kássio Coelho (Podemos) em que pede a cassação do mandato do colega Paulo Henrique (MDB). A sessão extraordinária foi realizada nesta sexta-feira (6). 

"Paulo Henrique é réu em ação penal por crime de lavagem de dinheiro e envolvimento com a facção criminosa Comando Vermelho (CV). O parlamentar foi preso pela Polícia Federal (PF) no âmbito da Operação Pubblicare no dia 20 de setembro, desdobramento da Operação Ragnatela, que investiga a influência de Paulo Henrique na liberação de licenças na Prefeitura de Cuiabá e sua ligação com a facção.

"Perderá o mandato o vereador cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar ou atentatório com a legislação vigente, que utilizar-ser do mandato para praticar atos de corrupção ou improbidade administrativa. Por essa razão o meu voto é pela perda do mandato do representado", votou Kassio Coelho, que foi acompanhado pelo presidente Rodrigo Arruda e Sá (PSDB) e pelo membro Wilson Kero Kero (PMB). 

Com o relatório concluso, o próximo passo agora é ir à presidência desta Casa e ele irá encaminhar à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que irá emitir um parecer e dentro dos próximos dias estaremos marcando a sessão extraordinária para escutar o vereador Paulo Henrique  e decidir se cassa ou não ele em plenário", explicou o presidente da comissão, vereador Rodrigo. 

Investigação da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco-MT) aponta que o legislador cooptava servidores públicos para atuar em prol do Comando Vermelho em Mato Grosso. O parlamentar inclusive se reuniu com vários membros da organização, entre eles Joadir Alves Gonçalves, conhecido como "Jogador" e uma liderança forte no Estado e que foi preso no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, durante a primeira fase da ação.

Ainda nesta sexta-feira, o juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, determinou que Paulo Henrique compareça à Câmara Municipal para responder aos questionamentos da Comissão de Ética, algo que não ocorreu. 

"Essa comissão vem trabalhando fortemente tentando dar toda ampla defesa ao contraditório ao vereador. Temos cópia da notificação expedida ao vereador, cópia onde a funcionária dele também recebeu essa notificação, documentos de carta, conversas de WhatsApp, email, então tudo quanto é tipo de manobra que tentarem fazer para falar que ele não teve ampla defesa cai por terra", afirmou Rodrigo Arruda e Sá.





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Comentários (1)

  • Só observo

    Sexta-Feira, 06 de Dezembro de 2024, 13h39
  • Que sirva de Lição, se quer Lavar dinheiro na próxima se candidate no ParTido du PrizidenTe... Lá tem Licença para Lavar, etc...
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